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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.
Não é apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está considerando sua visita à China como "a viagem do ano". A julgar pela quantidade de empresários que se inscreveram para acompanhá-lo, os seis dias que passará no Oriente também serão valiosos para a iniciativa privada. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, mais de 500 executivos, representando 250 empresas, estão inscritos para a missão. A expectativa é que 350 deles viagem efetivamente.
Os setores mais representados são o agribusiness, com 47 empresas, consultorias de serviços de engenharia (39 empresas), construção civil (34) energia (33) e bens de consumo, como design e moda, (25). Em conjunto, esses segmentos econômicos respondem por cerca de 70% das companhias que se candidataram seguir Lula.
A expectativade negócios é grande. A Petrobras, por exemplo, inaugurará um escritório em Pequim. O evento terá a presença do presidente brasileiro. A companhia, aliás, divulgou em março que está discutindo os termos de um acordo de cooperação com a petrolífera estatal China Petroleum & Chemical Corporation, conhecida como Sinopec. Espera-se que o acordo seja assinado nesta viagem. O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, é um dos integrantes da comitiva de Lula.
Lula deve partir de Brasília na sexta-feira, 21, chegando em Pequim no dia seguinte. Estão agendados encontros com empresários e autoridades chinesas, como o presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao. Na quarta-feira, 26, participará da abertura da Conferência do Banco Mundial sobre Combate à Pobreza, em Xangai. Na quinta-feira, deve embarcar para o México. O Palácio do Planalto confirmará a agenda de Lula na China até meados desta semana.