Economia

Vendas no varejo dos EUA sofrem queda de 3% em fevereiro ante janeiro

As vendas no varejo caíram mais do que o esperado em meio ao clima frio. Recuperação é esperada após a distribuição de outra rodada de dinheiro em alívio à pandemia

Coronavírus pressiona vendas no varejo dos EUA novamente em abril (Mike Segar/Reuters)

Coronavírus pressiona vendas no varejo dos EUA novamente em abril (Mike Segar/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de março de 2021 às 10h53.

Última atualização em 16 de março de 2021 às 10h55.

As vendas no varejo nos Estados Unidos caíram mais do que o esperado em fevereiro em meio ao clima frio no país, mas uma recuperação é provável depois de o governo distribuir outra rodada de dinheiro em alívio à pandemia para famílias de baixa e média renda.

As vendas varejistas recuaram 3,0% no mês passado em dado ajustado sazonalmente, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira.

O dado de janeiro foi revisado para mostrar uma recuperação de 7,6% em vez de 5,3% como informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projectavam queda de 0,5% em fevereiro.

O clima frio atípico abalou o país em fevereiro, com tempestades de neve varrendo o Texas e outras partes da região Sul. A queda nas vendas no mês passado também refletiu o fim do impulso dado pelos cheques de 600 dólares a famílias --eles faziam parte de um estímulo fiscal adicional de quase 900 bilhões de dólares aprovado no final de dezembro.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, as vendas no varejo recuaram 3,5% no mês passado depois de alta de 8,7% em janeiro. Esse chamado núcleo das vendas corresponde mais de perto ao componente dos gastos dos consumidores do Produto Interno Bruto.

Ainda assim, a queda do mês passado no núcleo das vendas deixou intacto a maior parte do ganho de janeiro, e o recuo foi provavelmente temporário.

Na semana passada o presidente Joe Biden sancionou seu pacote de resgate de 1,9 trilhão de dólares que vai enviar cheques adicionais de 1.400 dólares a famílias, bem como um auxílio-desemprego ampliado de 300 dólares financiado pelo governo até 6 de setembro.

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