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Vendas de produtos de limpeza cresce 4,4%

As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla) e da Kantar Worldpanel

Produtos de limpeza: em todo 2013, o setor faturou R$ 15,5 bilhões (Lia Lubambo/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 17h48.

São Paulo - As vendas de produtos de limpeza tiveram crescimento real de 4,4% em 2013 e o destaque foi o crescimento das compras no pequeno varejo e no atacado , com perda de participação nas vendas dos supermercados.

As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla) e da Kantar Worldpanel. Em todo 2013, o setor faturou R$ 15,5 bilhões.

De acordo com a presidente executiva da entidade, Maria Eugenia Proença Saldanha, a expectativa é de que o desempenho em 2014 seja menos expressivo, mas a entidade ainda espera crescimento acima do PIB do ano.

"O desempenho do setor é extremamente ligado ao comportamento do emprego e da massa salarial e isso vem se mantendo, ainda que haja um efeito inflacionário", comentou.

Os números do setor confirmaram a tendência que vem sendo apontada por empresas de pesquisa de que consumidores estão procurando diferentes canais de varejo para fazerem suas compras.

A participação dos supermercados nas vendas de itens de limpeza em valor caiu de 62,4% em 2012 para 58,4% em 2013.

Já o chamado "varejo tradicional", que comporta mercadinhos e lojas de balcão, ganhou participação, saindo de 20,3% das vendas para 23,8%.

O atacado saiu de 6,1% para 6,5%. Dados da Kantar Worldpanel indicam que, em 2013, 94% dos lares brasileiros optavam por mais de três canais de venda para se abastecer. Esse número cresce desde 2001, quando era de 61%.

Para Maria Eugenia, as indústrias têm hoje planejamentos diversos sobre como alcançar cada ponto de venda. Apesar disso, ela lembra que há uma tendência no setor que tem favorecido o pequeno varejo.

Trata-se da aposta em produtos concentrados: com embalagens menores, mas doses que rendem o mesmo que outros itens. Com isso, os produtos ocupam menos espaço e se tornam mais fáceis de carregar.

Do total de gastos dos brasileiros com produtos de limpeza em 2013, 41% saíram do bolso da classe C, 32% das classes A e B e 28% das classes D e E.

Com a menor proporção no consumo total, as famílias de baixa renda foram as que mais aumentaram seus gastos médios com produtos de limpeza entre 2012 e o ano passado: alta de 12,6% ante 9,4% de crescimento no consumo da classe média.

Os números da Abipla, coletados pela Kantar Worldpanel, estão na nova edição do Anuário da entidade, lançado nesta segunda-feira, dia 2.

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São Paulo - As vendas de produtos de limpeza tiveram crescimento real de 4,4% em 2013 e o destaque foi o crescimento das compras no pequeno varejo e no atacado , com perda de participação nas vendas dos supermercados.

As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla) e da Kantar Worldpanel. Em todo 2013, o setor faturou R$ 15,5 bilhões.

De acordo com a presidente executiva da entidade, Maria Eugenia Proença Saldanha, a expectativa é de que o desempenho em 2014 seja menos expressivo, mas a entidade ainda espera crescimento acima do PIB do ano.

"O desempenho do setor é extremamente ligado ao comportamento do emprego e da massa salarial e isso vem se mantendo, ainda que haja um efeito inflacionário", comentou.

Os números do setor confirmaram a tendência que vem sendo apontada por empresas de pesquisa de que consumidores estão procurando diferentes canais de varejo para fazerem suas compras.

A participação dos supermercados nas vendas de itens de limpeza em valor caiu de 62,4% em 2012 para 58,4% em 2013.

Já o chamado "varejo tradicional", que comporta mercadinhos e lojas de balcão, ganhou participação, saindo de 20,3% das vendas para 23,8%.

O atacado saiu de 6,1% para 6,5%. Dados da Kantar Worldpanel indicam que, em 2013, 94% dos lares brasileiros optavam por mais de três canais de venda para se abastecer. Esse número cresce desde 2001, quando era de 61%.

Para Maria Eugenia, as indústrias têm hoje planejamentos diversos sobre como alcançar cada ponto de venda. Apesar disso, ela lembra que há uma tendência no setor que tem favorecido o pequeno varejo.

Trata-se da aposta em produtos concentrados: com embalagens menores, mas doses que rendem o mesmo que outros itens. Com isso, os produtos ocupam menos espaço e se tornam mais fáceis de carregar.

Do total de gastos dos brasileiros com produtos de limpeza em 2013, 41% saíram do bolso da classe C, 32% das classes A e B e 28% das classes D e E.

Com a menor proporção no consumo total, as famílias de baixa renda foram as que mais aumentaram seus gastos médios com produtos de limpeza entre 2012 e o ano passado: alta de 12,6% ante 9,4% de crescimento no consumo da classe média.

Os números da Abipla, coletados pela Kantar Worldpanel, estão na nova edição do Anuário da entidade, lançado nesta segunda-feira, dia 2.

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