Vendas da indústria de transformação caem 1,35%

As vendas da indústria de transformação recuaram 1,35% em abril em relação ao mês anterior, segundo pesquisa divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o economista da Unidade de Política Econômica da CNI, Paulo Mol, apesar da queda no mês, a tendência para as vendas em 2006 é de alta. "Existe um processo lento e gradual de aumento das vendas. A queda em abril não pode ser considerada uma tendência", afirma.

Dados da pesquisa mostram que nos quatro primeiros meses deste ano as vendas cresceram 2,34% em comparação à média dos últimos quatro meses de 2005.

Para Mol, abril foi um mês atípico, com apenas 18 dias úteis, o que pode explicar a redução de vendas. "Outro motivo é a taxa de câmbio. O real muito valorizado faz com que aquela parcela do faturamento que é obtida em dólar, quando transformada em real, jogue o faturamento para baixo", explica.

Emprego na indústria

A pesquisa revelou também que o emprego na indústria cresceu 1% no mês passado, em relação a março. O resultado foi o maior já verificado para um mês de abril desde 2000. Esse é o terceiro mês consecutivo de alta que, segundo a CNI, é decorrente do crescimento da atividade industrial.

"Primeiro o empresário aumenta o número de horas trabalhadas.Num segundo momento,vem a contratação", explica Mol, destacando que a rapidez nas contratações foi uma surpresa. "Existe um movimento de contratação e isso é a sinalização de que esse crescimento da economia é robusto. Os empresários só contratam se acreditam que a economia vai crescer", afirma.

Com informações da Agência Brasil

As vendas da indústria de transformação recuaram 1,35% em abril em relação ao mês anterior, segundo pesquisa divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o economista da Unidade de Política Econômica da CNI, Paulo Mol, apesar da queda no mês, a tendência para as vendas em 2006 é de alta. "Existe um processo lento e gradual de aumento das vendas. A queda em abril não pode ser considerada uma tendência", afirma.

Dados da pesquisa mostram que nos quatro primeiros meses deste ano as vendas cresceram 2,34% em comparação à média dos últimos quatro meses de 2005.

Para Mol, abril foi um mês atípico, com apenas 18 dias úteis, o que pode explicar a redução de vendas. "Outro motivo é a taxa de câmbio. O real muito valorizado faz com que aquela parcela do faturamento que é obtida em dólar, quando transformada em real, jogue o faturamento para baixo", explica.

Emprego na indústria

A pesquisa revelou também que o emprego na indústria cresceu 1% no mês passado, em relação a março. O resultado foi o maior já verificado para um mês de abril desde 2000. Esse é o terceiro mês consecutivo de alta que, segundo a CNI, é decorrente do crescimento da atividade industrial.

"Primeiro o empresário aumenta o número de horas trabalhadas.Num segundo momento,vem a contratação", explica Mol, destacando que a rapidez nas contratações foi uma surpresa. "Existe um movimento de contratação e isso é a sinalização de que esse crescimento da economia é robusto. Os empresários só contratam se acreditam que a economia vai crescer", afirma.

Com informações da Agência Brasil