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Venda do varejo deve desacelerar em 2012

As vendas devem crescer 3,2% entre março de 2011 e março de 2012. Já no ano anterior, a alta havia atingido 12,9%

Informação é de uma pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Administração, a FIA (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 12h38.

São Paulo - As vendas do varejo na cidade de São Paulo devem passar por uma forte desaceleração neste ano, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados. As vendas devem crescer 3,2% entre março de 2011 e março de 2012. Já no ano anterior, a alta havia atingido 12,9%. "Os dados apontam uma desaceleração significativa das vendas totais", afirmou Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), da FIA.

Na avaliação de Felisoni, a tendência de desaceleração do varejo deve durar o ano todo, em função de fatores internos, como a dificuldade para controle da inflação e elevação da taxa de inadimplência, além de fatores externos, como o clima de cautela despertado pela crise internacional. De acordo com dados da pesquisa sobre o varejo divulgada hoje pela FIA, a taxa de inadimplência do consumidor deve saltar de 6% em março de 2011 para 7,8% em março deste ano.

Felisoni acrescentou que as medidas de desoneração fiscal tomadas pelo governo no fim do ano passado tiveram efeito positivo, mas limitado. "As medidas tiveram efeitos no sentido de diminuir a desaceleração esperada para o Natal, mas não são suficientes para manter a trajetória de crescimento, como ocorreu em 2008."

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Na avaliação de Felisoni, a tendência de desaceleração do varejo deve durar o ano todo, em função de fatores internos, como a dificuldade para controle da inflação e elevação da taxa de inadimplência, além de fatores externos, como o clima de cautela despertado pela crise internacional. De acordo com dados da pesquisa sobre o varejo divulgada hoje pela FIA, a taxa de inadimplência do consumidor deve saltar de 6% em março de 2011 para 7,8% em março deste ano.

Felisoni acrescentou que as medidas de desoneração fiscal tomadas pelo governo no fim do ano passado tiveram efeito positivo, mas limitado. "As medidas tiveram efeitos no sentido de diminuir a desaceleração esperada para o Natal, mas não são suficientes para manter a trajetória de crescimento, como ocorreu em 2008."

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