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US$ 1,3 tri em dívidas de empresas chinesas está em risco

O FMI disse que há evidências claras de que muitas empresas não estão ganhando o suficiente para conseguir honrar suas dívidas

Empresas chinesas: a dívida considerada em risco aumentou 14% do total dos créditos recebidos pelas companhias chinesas (Toby Melville / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 17h56.

O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) afirmou nessa quarta-feira que muitas empresas da China estão em um processo tão forte de deterioração que aproximadamente 1,3 trilhão de dólares em créditos está em risco de calote.

O FMI disse que a rentabilidade das companhias chinesas caiu pela desaceleração da economia, e há evidências claras de que muitas empresas não estão ganhando o suficiente para conseguir honrar suas dívidas.

A dívida considerada em risco aumentou 14% do total dos créditos recebidos pelas companhias chinesas. Esse percentual triplica o de 2010, disse o FMI em seu relatório sobre estabilidade financeira mundial apresentado à assembleia do organismo.

A dívida em risco representa um montante de quase 1,3 trilhão de dólares, segundo o relatório.

"Esses empréstimos podem se traduzir em potenciais perdas bancárias equivalentes a quase 7% do PIB da China", acrescenta o texto.

O FMI diz que esse dado é admitido pelo governo chinês e que é "administrável", porque Pequim tomou medidas para defender seu sistema bancário e o crescimento da economia. Embora mais lento, o avanço econômico continua sendo elevado.

"A magnitude dessas vulnerabilidades requer uma ambiciosa agenda de políticas que proteja seu sistema financeiro", alertou.

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A dívida em risco representa um montante de quase 1,3 trilhão de dólares, segundo o relatório.

"Esses empréstimos podem se traduzir em potenciais perdas bancárias equivalentes a quase 7% do PIB da China", acrescenta o texto.

O FMI diz que esse dado é admitido pelo governo chinês e que é "administrável", porque Pequim tomou medidas para defender seu sistema bancário e o crescimento da economia. Embora mais lento, o avanço econômico continua sendo elevado.

"A magnitude dessas vulnerabilidades requer uma ambiciosa agenda de políticas que proteja seu sistema financeiro", alertou.

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