Unica espera mais diálogo com Dilma e políticas mais claras
Órgão espera que a presidente Dilma Rousseff mostre-se mais aberta ao diálogo, conforme prometeu em seu primeiro pronunciamento após ser reeleita no domingo
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 11h00.
São Paulo - A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) espera que a presidente Dilma Rousseff mostre-se mais aberta ao diálogo, conforme prometeu em seu primeiro pronunciamento após ser reeleita no domingo, e apresente políticas mais claras para o setor de combustíveis que possam beneficiar os produtores de etanol, afirmou nesta segunda-feira a entidade.
"O diálogo sempre é melhor do que o não dialogo. Não podemos saber se o dialogo será positivo ou não, mas é importante que a presidente demonstre com clareza qual o papel ela espera da agroenergia na matriz de energia brasileira, se é um papel protagonista ou se é secundário", afirmou a presidente da Unica, Elizabeth Farina, em teleconferência com jornalistas.
Segundo a presidente da Unica, políticas mais claras para setor de combustíveis poderiam ajudar a usinas de etanol a lidar com o elevado endividamento, em parte fruto do controle de preços de gasolina pelo governo nos últimos anos.
O preço controlado da gasolina limita repasses de custos das usinas ao preço do etanol, impactando as contas das indústrias.
A Unica avalia ainda que investimentos no setor de etanol só serão feitos considerando as "novas regras do jogo".
São Paulo - A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) espera que a presidente Dilma Rousseff mostre-se mais aberta ao diálogo, conforme prometeu em seu primeiro pronunciamento após ser reeleita no domingo, e apresente políticas mais claras para o setor de combustíveis que possam beneficiar os produtores de etanol, afirmou nesta segunda-feira a entidade.
"O diálogo sempre é melhor do que o não dialogo. Não podemos saber se o dialogo será positivo ou não, mas é importante que a presidente demonstre com clareza qual o papel ela espera da agroenergia na matriz de energia brasileira, se é um papel protagonista ou se é secundário", afirmou a presidente da Unica, Elizabeth Farina, em teleconferência com jornalistas.
Segundo a presidente da Unica, políticas mais claras para setor de combustíveis poderiam ajudar a usinas de etanol a lidar com o elevado endividamento, em parte fruto do controle de preços de gasolina pelo governo nos últimos anos.
O preço controlado da gasolina limita repasses de custos das usinas ao preço do etanol, impactando as contas das indústrias.
A Unica avalia ainda que investimentos no setor de etanol só serão feitos considerando as "novas regras do jogo".