UE apresentará propostas para evitar saída do Reino Unido
O presidente do Conselho Europeu apresentará na terça propostas de reforma do bloco para que o Reino Unido permaneça na União Europeia
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 17h22.
Bruxelas - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apresentará na terça-feira as propostas de reforma do bloco para que a Grã-Bretanha permaneça na União Europeia , após 22 horas de negociações.
"Amanhã (à tarde) poderei apresentar uma proposta", declarou Tusk no Twitter a respeito da proposta que os 28 membros do bloco vão discutir em sua cúpula de 18 e 19 de fevereiro.
Tusk acrescentou que houve "progressos nas últimas 24 horas" nas negociações, mas que "ainda há questões a serem resolvidas".
Diplomatas europeus e britânicos mantiveram nesta segunda-feira em Bruxelas intensas e cruciais discussões para alcançar um acordo sobre os pedidos de reforma da União Europeia por parte de Londres.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, não haviam alcançado um acordo na noite de domingo em Londres e decidiram estender as negociações por 24 horas. "Progressos foram registrados a nível técnico e político", mas "ainda não chegamos lá", comentou o porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.
Até o momento apenas um ponto foi fechado, segundo uma fonte europeia, do total de quatro itens da reforma pedida por Cameron, pressionado em seu país pelos eurocéticos de seu próprio partido e pelos anti-europeus do UKIP.
Cameron prometeu organizar uma consulta em seu país sobre a permanência da Grã-Bretanha na UE, mas para acalmar os eurocéticos se lançou em uma cruzada para que seus 27 sócios do bloco europeu aceitem reformas nos tratados.
No domingo, Tusk - que representa 28 membros da UE e tem mandato para negociar - prometeu um "trabalho intensivo nas próximas 24 horas" e estimou a sequência como crucial. Cameron quer obter um acordo com seus sócios na cúpula de 18 e 19 de fevereiro.
Enquanto isso, um porta-voz de Cameron estimou na noite de domingo que foram alcançados muitos progressos desde sexta-feira, quando o primeiro-ministro britânico almoçou com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas.
Quatro reformas
Cameron exige da UE reformas em quatro setores. A mais controversa delas tem por objetivo desencorajar a imigração intraeuropeia, em particular dos países do Leste do bloco.
Londres quer implantar uma moratória de quatro anos aos migrantes da UE que chegam ao país, durante a qual não poderão receber ajudas estatais.
As negociações buscam uma alternativa para esta medida considerada discriminatória e contrária aos princípios de livre circulação de bens e pessoas, que constitui um princípio fundador da UE.
A solução proposta por Bruxelas seria poder articular um "freio de emergência" que poderia ser ativado em caso de colapso dos serviços públicos britânicos devido à afluência ou se a segurança social for vítima de abusos reiterados.
A respeito, o porta-voz de Cameron celebrou no domingo "um avanço significativo" depois de obter a garantia da Comissão de que a Grã-Bretanha pode ativar este mecanismo "nas circunstâncias atuais".
"O que significa que o primeiro-ministro poderá colocar em prática sua promessa de cortar as vantagens sociais para os trabalhadores da UE por quatro anos", disse.
Cameron também pede garantias de que o reforço anunciado da zona euro não seja feito em detrimento dos países que não são membros da moeda única.
Bruxelas - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apresentará na terça-feira as propostas de reforma do bloco para que a Grã-Bretanha permaneça na União Europeia , após 22 horas de negociações.
"Amanhã (à tarde) poderei apresentar uma proposta", declarou Tusk no Twitter a respeito da proposta que os 28 membros do bloco vão discutir em sua cúpula de 18 e 19 de fevereiro.
Tusk acrescentou que houve "progressos nas últimas 24 horas" nas negociações, mas que "ainda há questões a serem resolvidas".
Diplomatas europeus e britânicos mantiveram nesta segunda-feira em Bruxelas intensas e cruciais discussões para alcançar um acordo sobre os pedidos de reforma da União Europeia por parte de Londres.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, não haviam alcançado um acordo na noite de domingo em Londres e decidiram estender as negociações por 24 horas. "Progressos foram registrados a nível técnico e político", mas "ainda não chegamos lá", comentou o porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.
Até o momento apenas um ponto foi fechado, segundo uma fonte europeia, do total de quatro itens da reforma pedida por Cameron, pressionado em seu país pelos eurocéticos de seu próprio partido e pelos anti-europeus do UKIP.
Cameron prometeu organizar uma consulta em seu país sobre a permanência da Grã-Bretanha na UE, mas para acalmar os eurocéticos se lançou em uma cruzada para que seus 27 sócios do bloco europeu aceitem reformas nos tratados.
No domingo, Tusk - que representa 28 membros da UE e tem mandato para negociar - prometeu um "trabalho intensivo nas próximas 24 horas" e estimou a sequência como crucial. Cameron quer obter um acordo com seus sócios na cúpula de 18 e 19 de fevereiro.
Enquanto isso, um porta-voz de Cameron estimou na noite de domingo que foram alcançados muitos progressos desde sexta-feira, quando o primeiro-ministro britânico almoçou com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas.
Quatro reformas
Cameron exige da UE reformas em quatro setores. A mais controversa delas tem por objetivo desencorajar a imigração intraeuropeia, em particular dos países do Leste do bloco.
Londres quer implantar uma moratória de quatro anos aos migrantes da UE que chegam ao país, durante a qual não poderão receber ajudas estatais.
As negociações buscam uma alternativa para esta medida considerada discriminatória e contrária aos princípios de livre circulação de bens e pessoas, que constitui um princípio fundador da UE.
A solução proposta por Bruxelas seria poder articular um "freio de emergência" que poderia ser ativado em caso de colapso dos serviços públicos britânicos devido à afluência ou se a segurança social for vítima de abusos reiterados.
A respeito, o porta-voz de Cameron celebrou no domingo "um avanço significativo" depois de obter a garantia da Comissão de que a Grã-Bretanha pode ativar este mecanismo "nas circunstâncias atuais".
"O que significa que o primeiro-ministro poderá colocar em prática sua promessa de cortar as vantagens sociais para os trabalhadores da UE por quatro anos", disse.
Cameron também pede garantias de que o reforço anunciado da zona euro não seja feito em detrimento dos países que não são membros da moeda única.