Economia

Trump critica comércio global e defende guerra comercial com a China

O presidente americano afirmou que não tolerará mais os "abusos comerciais" de outros países e não permitirá que "vitimizem" ou "enganem" os americanos

Donald Trump (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump (Carlos Barria/Reuters)

E

EFE

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 16h09.

Nações Unidas - Em discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu nesta terça-feira que os países façam mudanças urgentes no sistema de comércio global e defendeu a postura americana tanto no recente acordo com o México como na guerra comercial com China, por considerar que o déficit com o governo chinês "não é aceitável".

"No mês passado, anunciei um revolucionário acordo comercial entre Estados Unidos e México. Ontem, estive com o presidente (sul-coreano) Moon Jae-in para anunciar a assinatura bem-sucedida do novo acordo comercial EUA - Coreia do Sul", disse Trump ao comentar sobre a revisão do trato de 2012.

"E isso é só o início. Muitos países nesta sala concordarão que o sistema de comércio global necessita urgentemente uma mudança", acrescentou.

Trump avisou que não tolerará mais "os abusos" comerciais de outros países nem permitirá que "vitimizem" ou "enganem" os trabalhadores e empresas americanos.

"Os Estados Unidos acabam de anunciar tarifas para outros 200 bilhões de produtos chineses, totalizando US$ 250 bilhões. Tenho um grande respeito e afeto por meu amigo, o presidente (chinês) Xi Jinping. Mas deixei claro que nosso desequilibrio comercial simplesmente não é aceitável", esclareceu.

Segundo o presidente americano, "as distorções do mercado da China e a forma como elas são enfrentadas não podem ser toleradas, e os EUA sempre atuarão em prol do interesse nacional".

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Guerras comerciaisONUTarifas

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame