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Trump afirma que acordo com a China pode ser assinado antes do previsto

A "fase um" do acordo comercial entre Estados Unidos e China pode ser anunciada no próximo mês no Chile durante a APEC

Guerras comerciais: o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) será realizado nos dias 16 e 17 de novembro (Mikhail Svetlov/Getty Images)
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EFE

Publicado em 28 de outubro de 2019 às 12h50.

Washington- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou nesta segunda-feira que a primeira fase do pacto comercial com a China pode ser assinado "antes do previsto", e disse que a intenção é fazê-lo com o presidente chinês, Xi Jinping , na cúpula da APEC, mês que vem, no Chile.

"Achamos que podemos estar prontos para assinar uma grande parte do acordo com a China antes do previsto. O chamaremos de 'Fase Um'", disse Trump a jornalistas, pouco antes de decolar para Chicago.

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Em comunicado divulgado na semana passada, o representante do Comércio Exterior, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, anunciaram que estão perto de concluir várias seções do acordo após conversa com o vice primeiro-ministro chinês, Liu He.

Trump e Xi devem planejam participar da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) que será realizado na capital chilena, nos dias 16 e 17 de novembro.

No início do mês, o presidente americano anunciou um acordo parcial que permitia o estabelecimento de uma trégua à guerra comercial com a China, que já dura um ano e meio, e abandonou os planos de subir as taxas de importação ao gigante asiático.

O magnata descreveu o pacto como a "primeira fase" de um processo que pode ser desenvolvido em até três etapas.

Já a China se comprometeu em aumentar suas compras de produtos agrícolas americanos, que pode ficar entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões.

Porém, nenhum dos dois governos publicou detalhes do acordo. No entanto, Trump disse que inclui algumas medidas relacionadas à desvalorização da moeda chinesa e questões de propriedade intelectual, embora não trate da transferência forçada de tecnologia na China, tema que será discutido na "segunda fase".

O acordo também não resolve a questão dos vetos de exportação que afetam a gigante chinesa de telefonia Huawei, que está sendo negociando em processo paralelo.

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