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Transporte terrestre puxa alta menor de serviços, diz IBGE

O segmento de transporte terrestre passou de uma taxa de 4,3% em julho para apenas 0,8% em agosto

Caminhões na estrada: as empresas estão diminuindo o frete para reduzir os custos (WikimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 11h55.

Rio - O baixo crescimento do setor de serviços em agosto ante agosto de 2013, de apenas 4,5%, foi derrubado pelo fraco desempenho dos transportes terrestres e dos serviços de informação, apontou Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

O grupo que transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios reduziu o ritmo de alta de 4,6% em julho para 3,2% em agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE.

"O crescimento tem sido pequeno em transportes terrestres, porque está ocorrendo um problema de demanda desaquecida. O principal demandante do transporte rodoviário de carga é o setor industrial. Então está havendo uma demanda desaquecida, o setor industrial está em processo de redução de custos. Isso está levando as empresas de transportes a reduzir seu frete. Esses fatores provocaram uma forte redução na taxa de crescimento dos transportes terrestres", explicou Saldanha.

O segmento de transporte terrestre passou de uma taxa de 4,3% em julho para apenas 0,8% em agosto. "Se houver tendência de aquecimento no setor industrial, esse setor tende a crescer. Eles estão muito atrelados um ao outro. O setor industrial recobrando seu nível de crescimento, a tendência é o transporte rodoviário de carga acompanhar essa tendência", ponderou o técnico do IBGE.

Já os serviços de informação e comunicação reduziram o ritmo de alta de 2,1% em julho para 1,7% em agosto. Enquanto os serviços de tecnologia de informação e comunicação aumentaram 1,8% em agosto, os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias cresceram 0,9%.

"Então esses dois segmentos, transporte terrestre e informação e comunicação, é que contribuíram para que essa taxa global dos serviços ficasse em apenas 4,5% em agosto ante agosto de 2013. São justamente esses dois segmentos que têm maior peso no setor de serviços", justificou Saldanha.

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O grupo que transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios reduziu o ritmo de alta de 4,6% em julho para 3,2% em agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE.

"O crescimento tem sido pequeno em transportes terrestres, porque está ocorrendo um problema de demanda desaquecida. O principal demandante do transporte rodoviário de carga é o setor industrial. Então está havendo uma demanda desaquecida, o setor industrial está em processo de redução de custos. Isso está levando as empresas de transportes a reduzir seu frete. Esses fatores provocaram uma forte redução na taxa de crescimento dos transportes terrestres", explicou Saldanha.

O segmento de transporte terrestre passou de uma taxa de 4,3% em julho para apenas 0,8% em agosto. "Se houver tendência de aquecimento no setor industrial, esse setor tende a crescer. Eles estão muito atrelados um ao outro. O setor industrial recobrando seu nível de crescimento, a tendência é o transporte rodoviário de carga acompanhar essa tendência", ponderou o técnico do IBGE.

Já os serviços de informação e comunicação reduziram o ritmo de alta de 2,1% em julho para 1,7% em agosto. Enquanto os serviços de tecnologia de informação e comunicação aumentaram 1,8% em agosto, os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias cresceram 0,9%.

"Então esses dois segmentos, transporte terrestre e informação e comunicação, é que contribuíram para que essa taxa global dos serviços ficasse em apenas 4,5% em agosto ante agosto de 2013. São justamente esses dois segmentos que têm maior peso no setor de serviços", justificou Saldanha.

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