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Em 2023, emprego foi recorde e número de trabalhadores com ensino superior chegou a 23,1%

Total de pessoas ocupadas superou 100 milhões pela primeira vez, mostra pesquisa do IBGE. Há 11 anos, parcela dos que tinham diploma entre os brasileiros que estavam trabalhando era de só 14,1%

Agência o Globo
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Publicado em 21 de junho de 2024 às 10h57.

Em 2023, emprego foi recorde e número de trabalhadores com ensino superior chegou a 23,1%
Total de pessoas ocupadas superou 100 milhões pela primeira vez, mostra pesquisa do IBGE. Há 11 anos, parcela dos que tinham diploma entre os brasileiros que estavam trabalhando era de só 14,1%

Dados completos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IGBE nesta sexta-feira, mostram que houve um aumento da qualificação dos trabalhadores brasileiros na última década. Entre as pessoas ocupadas de 14 anos ou mais, 23,1% (cerca de 23,2 mil pessoas) tinham superior completo no ano passado.

Para se ter uma ideia, 11 anos atrás, em 2012, quando teve início a série histórica da atual pesquisa, apenas 14,1% contava com esse nível de instrução.

E houve redução da parcela de trabalhadores sem instrução ou com fundamental incompleto, que caiu de 32,6% em 2012 e 20,1% em 2023.

A maior parte dos trabalhadores brasileiros se encontra entre aqueles que tem médio completo e superior incompleto, que representam 42,8%.

População ocupada e nível da ocupação

A pesquisa também mostra que, pela primeira vez, o total de pessoas ocupadas no Brasil superou 100 milhões. Foram 100,7 milhões em 2023, alta de 1,1% em relação a 2022.

Houve recorde também no contingente de trabalhadores com carteira no setor privado, que somaram 37,7 milhões. Porém, em termos percentuais, estes representam 37,4% do total de ocupados, fatia que cresceu, mas ainda é inferior ao patamar de 2015, quando eram 39,5%.

Já o nível da ocupação, que é a parcela da população em idade de trabalhar (acima de 14 anos) que está ocupada ficou em 57,6% em 2023, mas não superou o máximo da série (58,3%, em 2013). Esse número teve uma queda de 2014 a 2017, mas começou a se recuperar em seguida, e vem crescendo desde então.

 

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