Economia

Temer comemora queda do desemprego

A taxa de desemprego caiu para 13% no segundo trimestre deste ano na primeira queda significativa do indicador desde o fim de 2014

Michel Temer: "É o trabalho do meu governo para gerar empregos que começa a dar resultados" (Wolfgang Rattay/Reuters)

Michel Temer: "É o trabalho do meu governo para gerar empregos que começa a dar resultados" (Wolfgang Rattay/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de julho de 2017 às 20h33.

O Palácio do Planalto divulgou no final da tarde de hoje (28) um vídeo no qual o presidente Michel Temer comemora a queda da taxa de desemprego.

Temer atribui os números ao trabalho do seu governo. "É o trabalho do meu governo para gerar empregos que começa a dar resultados. E acreditem, é apenas o começo", disse.

Temer citou a modernização das leis trabalhistas como uma das medidas propulsoras do aumento de empregos.

A geração de mais empregos sempre foi um dos principais argumentos do governo para a aprovação da reforma trabalhista.

"Setores produtivos, por exemplo, estimam que a modernização na lei trabalhista criará, a curto prazo, mais de 2 milhões de empregos, sobretudo para os mais jovens".

O presidente aproveitou o vídeo - o segundo do dia - para anunciar que os aposentados receberão as parcelas do 13º salário adiantado.

"Tem mais uma notícia boa que quero dar para os aposentados: vamos pagar em agosto, antecipando, portanto, metade do décimo terceiro salário dos aposentados e dos pensionistas do INSS. E a outra metade será paga, também por antecipação, em novembro".

Redução do desemprego

A taxa de desemprego caiu para 13% no segundo trimestre deste ano (abril/junho) na primeira queda significativa do indicador desde o fim de 2014.

O recuo chegou a 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (janeiro/março deste ano).

Apesar da redução da taxa de desemprego do país, o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, disse que o crescimento do emprego se deu mais pelo lado da informalidade, envolvendo pessoas sem carteira assinada ou trabalhando por conta própria.

"Tivemos uma redução na taxa [de desocupação], com o aumento da população ocupada e queda no número de desocupados. Mas, infelizmente, a ocupação cresceu pelo lado da informalidade, ou seja, há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não têm garantias trabalhistas".

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosGoverno TemerMichel TemerReforma trabalhista

Mais de Economia

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito