Os mais jovens podem até se chocar, mas era possível vender uma linha telefônica ou até alugá-la (foto/Thinkstock)
Agência Brasil
Publicado em 17 de julho de 2017 às 21h42.
Em maio, a telefonia fixa registrou uma redução de 75.357 mil linhas em operação em todo o país. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas autorizadas perderam 2.277 linhas (queda de 0,01%) linhas e as concessionárias, 73 mil (menos 0,3%) de abril para maio deste ano.
Nos últimos 12 meses, de acordo com Anatel, houve redução de 1,5 milhão de linhas de telefonia fixa: pouco mais de 479 mil das empresas autorizadas (queda de 2,75%) e 1,07 milhão das empresas que têm concessão pública dos serviços (redução de 4,2%).
Em maio, o Distrito Federal liderou o ranking de redução de linhas de telefone fixo de empresas autorizadas, com menos 308,2 mil linhas (queda de 50,2%), seguido de Minas Gerais com menos 257,7 mil (redução de 18,93%).
Já em relação às linhas de concessionárias, os estados que registraram as maiores quedas foram São Paulo, com menos 376,41 mil (queda de 3,72% em relação a abril), e o Rio de Janeiro, com menos 185,69 mil linhas (redução de 6,06%).
Apesar da redução no total de linhas fixas, houve, nos últimos 12 meses, aumento no número de linhas oferecidos pelas concessionárias em alguns estados: Goiás, com 5,78 mil novas linhas (0,76%), seguido do Piauí, com 455 linhas (0,3 %).
Já Mato Grosso, com 360,72 mil linhas fixas (234,21%), e Santa Catarina, que teve acréscimo de 128,03 mil linhas (19,13%), aparecem na frente no grupo das autorizadas.
Entre as prestadoras, em todo o país, a Oi apresentou a maior queda no total de linhas de telefonia fixa, com 713,27 mil a menos nos últimos 12 meses, seguida da Vivo, com menos 378,38 mil linhas.