Economia

Tebet diz que haverá surpresa com inflação, que virá um pouco menor

O IBGE divulga na sexta-feira, 12, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) relativos a abril

Tebet também comentou que o fundo de compensação para perdas de arrecadação terá a formatação definida pelos parlamentares (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)

Tebet também comentou que o fundo de compensação para perdas de arrecadação terá a formatação definida pelos parlamentares (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de maio de 2023 às 15h42.

Última atualização em 9 de maio de 2023 às 15h47.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 9, que a inflação deve vir um pouco menor do que o esperado. "Teremos uma surpresa. A inflação virá um pouquinho menor do que as expectativas", disse, durante sessão conjunta das comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional no Senado.

O IBGE divulga na sexta-feira, 12, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) relativos a abril.

O órgão está subordinado ao Ministério do Planejamento.

Reforma tributária e arcabouço fiscal

"Se vai ser IVA único ou IVA dual será a decisão de vossas excelências", disse a ministra aos senadores que estavam na sessão conjunta.

A proposta desenhada pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, prevê a unificação de tributos federais, estaduais e municipais em um único imposto do tipo valor agregado.

O Congresso, no entanto, já considera a mudança para um IVA Dual — com um imposto federal e outro a ser dividido entre estados e municípios — para garantir autonomia aos entes subnacionais.

Nesse aspecto, Tebet também comentou que o fundo de compensação para perdas de arrecadação terá a formatação definida pelos parlamentares.

Credibilidade à política fiscal

Tebet voltou a comentar sobre o arcabouço fiscal e o trabalho do relator, Claudio Cajado (PP-BA). "A espinha dorsal está sendo preservada e isso é importante. Aí é a vontade do Congresso em fazer as alterações. O objetivo é transmitir credibilidade à política fiscal", disse.

Ela ainda comentou sobre investimentos, por considerar o patamar de R$ 70 bilhões pequeno. E disse que o novo programa de aceleração de crescimento, que terá outro nome ainda indefinido, focará em áreas como logística e transição energética verde.

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