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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.
A proporção de cheques roubados, clonados e fraudados no país praticamente dobrou de 2001 para 2003, de acordo com estatísticas realizadas pela Associação Brasileira das Empresas de Informação, Verificação e Garantia de Cheques (Abracheque). Em 2001, 10% dos 41 milhões de cheques devolvidos eram fruto de roubo, fraude ou clonagem. Já em 2003, 20% das 49 milhões de devoluções eram roubados.
A Abracheque faz alguns alertas às lojas, principais vítimas dos cheques clonados e fraudados. O primeiro passo é confrontar os números que se encontram no código de barras do cheque conhecido como CMC7, com os números na parte superior, ou seja, números da compensação, banco, agência, conta e número do cheque, que devem ser os mesmos.
Na análise visual, pode-se identificar diferenças na qualidade da impressão do nome, CPF, RG e principalmente "Cliente Desde", onde os golpistas alteram o ano para sugerir tratar-se de conta antiga, portanto correntista adimplente. Tem se verificado também a alteração da praça de pagamento do cheque, onde a cidade original de onde veio o cheque é substituída pela praça onde o golpe será aplicado.
A Abracheque ainda lembra que o varejista deve confirmar a idoneidade da empresa para análise de risco e aprovação de crédito na hora do recebimento do cheque. Uma forma é verificar com outros clientes a redução no volume de cheques devolvidos. Segundo a associação, o índice razoável de devolução é de 0,5 a 0,9%".