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SindiVestuário lamenta desempenho de 2011

Setor de vestuário espera medidas do governo para melhorar os resultados em 2012

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 14h41.

São Paulo - O presidente do SindiVestuário, sindicato que representa as indústrias do vestuário do Estado de São Paulo, Ronald Masijah, disse hoje que o setor está apostando nas medidas de estímulo ao setor, em estudo pelo governo, para obter em 2012 resultados melhores do que os registrados em 2011.

Durante entrevista coletiva concedida hoje no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), lamentou os números deste ano e destacou o déficit comercial do setor vestuário que chegou a US$ 1,7 bilhão (até novembro). De acordo com ele, esse é o pior resultado do setor vestuário até hoje.

O ano de 2011 termina também com a produção industrial do setor caindo 6% em relação ao ano passado. Nos últimos 12 meses, encerrados em novembro, de acordo com o Masijah, o setor deixou de gerar 60 mil empregos em todo o Brasil. Por isso, a expectativa em relação a eventuais medidas que o governo poderá anunciar nos próximos dias.

Para o próximo ano, o SindiVestuário projeta um crescimento 2% para a produção do setor. Masijah explicou que esse crescimento ficará abaixo do desempenho esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) do próximo ano.

Apesar desse pequeno crescimento da produção, o segmento trabalha com a previsão de déficit em sua balança comercial de US$ 2 bilhões em 2012. De acordo com Masijah, embora as vendas devam crescer em torno de 3% no próximo ano, haverá maior entrada de produtos importados se for mantida o que ele chama de "guerra dos portos" - numa referência à entrada de produtos têxteis chineses.

Essas projeções não levam em consideração um possível anúncio de medidas do governo que beneficiem o setor de vestuário nacional.

Masijah disse ter retomado o otimismo depois que o setor se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. Se as medidas forem confirmadas, e dependendo de sua abrangência, o setor poderá investir US$ 1 bilhão no próximo ano - mesmo valor que foi investido em 2010. Neste ano, os investimentos caíram à metade, segundo Masijah.

Na reunião que o setor teve com Mantega não ficou detalhado o que está em estudo pelo governo para o setor, mas o ministro explicou que, em linhas gerais, trata-se de redução de impostos. "Isso é positivo porque 42% do preço de uma roupa no Brasil são impostos", disse o presidente do presidente do SindiVestuário. "Pretendemos continuar investindo porque dependemos do ganho de eficiência para sobreviver", afirmou Masijah.

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São Paulo - O presidente do SindiVestuário, sindicato que representa as indústrias do vestuário do Estado de São Paulo, Ronald Masijah, disse hoje que o setor está apostando nas medidas de estímulo ao setor, em estudo pelo governo, para obter em 2012 resultados melhores do que os registrados em 2011.

Durante entrevista coletiva concedida hoje no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), lamentou os números deste ano e destacou o déficit comercial do setor vestuário que chegou a US$ 1,7 bilhão (até novembro). De acordo com ele, esse é o pior resultado do setor vestuário até hoje.

O ano de 2011 termina também com a produção industrial do setor caindo 6% em relação ao ano passado. Nos últimos 12 meses, encerrados em novembro, de acordo com o Masijah, o setor deixou de gerar 60 mil empregos em todo o Brasil. Por isso, a expectativa em relação a eventuais medidas que o governo poderá anunciar nos próximos dias.

Para o próximo ano, o SindiVestuário projeta um crescimento 2% para a produção do setor. Masijah explicou que esse crescimento ficará abaixo do desempenho esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) do próximo ano.

Apesar desse pequeno crescimento da produção, o segmento trabalha com a previsão de déficit em sua balança comercial de US$ 2 bilhões em 2012. De acordo com Masijah, embora as vendas devam crescer em torno de 3% no próximo ano, haverá maior entrada de produtos importados se for mantida o que ele chama de "guerra dos portos" - numa referência à entrada de produtos têxteis chineses.

Essas projeções não levam em consideração um possível anúncio de medidas do governo que beneficiem o setor de vestuário nacional.

Masijah disse ter retomado o otimismo depois que o setor se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. Se as medidas forem confirmadas, e dependendo de sua abrangência, o setor poderá investir US$ 1 bilhão no próximo ano - mesmo valor que foi investido em 2010. Neste ano, os investimentos caíram à metade, segundo Masijah.

Na reunião que o setor teve com Mantega não ficou detalhado o que está em estudo pelo governo para o setor, mas o ministro explicou que, em linhas gerais, trata-se de redução de impostos. "Isso é positivo porque 42% do preço de uma roupa no Brasil são impostos", disse o presidente do presidente do SindiVestuário. "Pretendemos continuar investindo porque dependemos do ganho de eficiência para sobreviver", afirmou Masijah.

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