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Setor quer emitir debênture de infraestrutura, diz CPF

O pedido foi levado, segundo presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, a um representante do BNDES durante um evento sobre distribuição

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	Energia: percepção é de que faz todo sentido inclusão de distribuidoras, diz presidente da CPFL Energia
 (Marcos Issa/Bloomberg News)

Energia: percepção é de que faz todo sentido inclusão de distribuidoras, diz presidente da CPFL Energia (Marcos Issa/Bloomberg News)

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Aline Bronzati

Publicado em 13 de novembro de 2014 às, 15h16.

São Paulo - O setor de energia elétrica sugeriu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) incluir as distribuidoras como potenciais emissores de debêntures de infraestrutura, de acordo com o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior.

"A ideia é que as debêntures de infraestrutura venham a compor 10% do financiamento de projetos de concessionárias", afirmou ele, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O pedido foi levado, segundo Ferreira Junior, a um representante do BNDES durante um evento na quarta-feira, 12, sobre distribuição.

A percepção, conforme ele, é de que faz todo sentido a inclusão das distribuidoras.

"A rigor, os projetos de distribuição de energia estão enquadrados em infraestrutura, é de longo prazo, é concessionária. Não tem por que não ter", destacou o presidente da CPFL Energia.

De acordo com Ferreira Junior, o setor de energia elétrica tem interesse em emitir debêntures de infraestrutura, atrair pessoas físicas e, principalmente, fundos de pensão, e remunerá-las adequadamente.

Ferreira Junior participou nesta quinta-feira, 13, do 35º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, organizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Consolidação do setor

A CPFL Energia está com apetite para aquisições, mas não pretende fazer um anúncio ainda este ano, segundo Ferreira Junior.

"Eu entendo que o setor de distribuição tem de passar por um processo de consolidação para recuperar a rentabilidade. Nosso grupo é um exemplo. Temos oito distribuidoras e continuamos com apetite", afirmou ao Broadcast, acrescentando que não há negociação em andamento.

O executivo lembrou que há hoje 63 distribuidoras, sendo que boa parte, cerca de 30, são pequenas, e que consolidação é a lógica do setor.

Não faz sentido, conforme ele, ter esse número de empresas.

"Em um negócio em que se está querendo ter modicidade tarifária por conta da eficiência e não usar escala como um fator determinante disso, se não consolidar não conseguiremos gerar os benefícios que querem. Não tenho dúvida que precisaremos consolidar", afirmou ele.

Uma oportunidade de consolidação, de acordo com Ferreira Junior, talvez ocorra agora ao final do prazo de um conjunto de concessões, com novos operadores.

Além disso, o executivo afirmou ainda que as distribuidoras pequenas estão tendo dificuldades de operar nos padrões que têm sido demandados, não só financeiros, mas também em termos de qualidade.

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