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Volume de serviços sobe em novembro, mas segue fraco no 4º tri

Apesar da alta mensal, indicador teve queda de 4,6 por cento na comparação com o mesmo mês de 2015

Serviços: resultado manteve a percepção de que a recuperação econômica do Brasil levará mais tempo do que o esperado (Multiassistência/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 09h07.

Última atualização em 12 de janeiro de 2017 às 10h18.

São Paulo - O volume do setor de serviços no Brasil subiu ligeiramente em novembro após três meses de queda, mas sem indicar recuperação consistente diante da recessão no país e mantendo a fraqueza no quarto trimestre.

Em novembro, o volume de vendas do setor avançou 0,1 por cento em relação ao mês anterior, sem nem chegar perto de recuperar a queda de 2,3 por cento vista em outubro.

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Na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve recuo de 4,6 por cento, pior que o esperado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 4,2 por cento em novembro sobre o mesmo mês do ano anterior.

Esse é mais um dado de atividade a mostrar ganho pontual em novembro, após a indústria e o varejo, porém mantendo a percepção de que a recuperação econômica do Brasil levará mais tempo do que o esperado.

O destaque no mês foi o desempenho de Outros Serviços, com crescimento de 3,3 por cento, enquanto Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio mostrou avanço de 2,1 por cento no volume. Serviços de informação e comunicação registraram alta de 1,0 por cento.

O agregado especial das atividades turísticas, de acordo com o IBGE, teve alta de 0,5 por cento em novembro sobre o mês anterior, após queda de 1,2 por cento em outubro.

A fraqueza e dificuldade de recuperação do setor de serviços gerou da desaceleração da inflação dessa atividade no ano passado. A alta caiu em 2016 a 6,50 por cento, contra 8,09 por cento em 2015.

A fraqueza no volume de entrada de novos pedidos continuou em dezembro de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que mostrou ainda que a confiança do setor terminou 2016 em recorde de baixa.

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