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Setor de serviços perde força e fica praticamente estável em maio

Volume de serviços registrou alta de 0,1 por cento em maio sobre o mês anterior, informou o IBGE nesta quinta-feira

Serviços: setor teve queda de 1,9 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior (iStock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 13 de julho de 2017 às 09h20.

Última atualização em 13 de julho de 2017 às 09h40.

São Paulo - O setor de serviços brasileiro reduziu com força o ritmo de crescimento em maio, ficando praticamente estável e abaixo do esperado, em meio à intensa crise política que afeta o governo do presidente Michel Temer.

O volume de serviços registrou alta de 0,1 por cento em maio sobre o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, após ter avançado 1 por cento em abril. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,5 por cento.

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Sobre maio de 2016, o volume de serviços teve queda de 1,9 por cento, contra expectativa de baixa de 1,6 por cento. Entretanto, essa foi o menor recuo desde abril de 2015.

Segundo o IBGE, o destaque no mês foram Outros Serviços, com aumento de 6,2 por cento, seguidos pela alta de 2,4 por cento de Serviços profissionais, administrativos e complementares.

Na outra ponta, os setores de Serviços de informação e comunicação e o de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, terminaram maio com quedas respectivamente de 0,3 e 0,2 por cento.

Já o agregado especial das atividades turísticas teve retração de 2,6 por cento na comparação mensal, segunda queda seguida.

O setor de serviços está sofrendo com a elevada taxa de desemprego, que afeta diretamente a renda da população, mesmo com o cenário de inflação cada vez mais fraca e juros em queda.

O cenário macroecônomico também foi afetado, a partir de meados de maio, pela forte crise política desencadeada após delações de executivos do grupo J&F que levaram à denúncia por crime de corrupção passiva contra Temer.

O indicador de confiança do setor de serviços apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou em junho a maior queda em um ano e nove meses, indicando que a atividade do setor permanecerá fraca.

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