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Serviços a famílias têm maior queda desde agosto de 2015

O índice de serviços para famílias caiu 7,5% em junho deste ano, maior recuo desde agosto de 2015, segundo o IBGE

Serviços a famílias: apesar da queda expressiva, categoria tem pouco peso no indicador total dos serviços (Gpointstudio/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 11h52.

Rio - Embora a desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho seja um sinal de melhora, o aumento do desemprego e a queda no poder aquisitivo da população estão prejudicando o segmento de serviços prestados a famílias.

A avaliação é de Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

A queda de 7,5% nesse segmento, em junho sobre junho de 2015, foi a maior nessa base de comparação desde agosto de 2015, quando o tombo foi de 8,2%.

"Os serviços prestados a famílias continuam em queda, pois são sensíveis ao desemprego e (à queda no) poder aquisitivo das famílias", afirmou Saldanha.

Apesar da queda mais intensa, o segmento dos serviços prestados exclusivamente a famílias pesa apenas 4% no total das atividades medidas pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, informou Saldanha. Aí estão incluídos serviços como hotelaria, bares e restaurantes.

Os serviços de informação e comunicação (cerca de 35%) e transportes e correio (30%) são os mais relevantes para a PMS.

Embora destinem uma parcela de sua atividade para as famílias, esses segmentos respondem sobretudo à demanda de outras empresas, explicou Saldanha.

Melhora da indústria

A desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho é sinal de melhora, afirmou Roberto Saldanha.

Mais cedo, o órgão informou que o volume de serviços prestados recuou 3,4% em junho na comparação com junho de 2015. Em maio, a queda havia sido de 6,1% e, em abril, de 4,8%, sempre na mesma base de comparação.

"Houve melhora na indústria e isso reflete nos serviços", disse Saldanha, lembrando que a produção industrial também viu sua queda desacelerar na passagem de maio (-7,8%) para junho (-6,0%), na comparação com iguais meses de 2015.

Saldanha destacou ainda que a queda de 3,4% em junho ante igual mês do ano passado é a menor, nas comparações de um mês contra igual mês do ano anterior, desde agosto de 2015, quando o recuo foi de 3,5%.

O IBGE também divulgou variações trimestrais e semestrais para o volume de serviços prestados. No segundo trimestre ante o primeiro, a queda foi de 1,2%.

Já na comparação com o segundo trimestre de 2015, o recuo foi de 4,7%. Além disso, no primeiro semestre de 2016 ante o segundo semestre de 2015, a queda foi de 2,8%.

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Rio - Embora a desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho seja um sinal de melhora, o aumento do desemprego e a queda no poder aquisitivo da população estão prejudicando o segmento de serviços prestados a famílias.

A avaliação é de Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

A queda de 7,5% nesse segmento, em junho sobre junho de 2015, foi a maior nessa base de comparação desde agosto de 2015, quando o tombo foi de 8,2%.

"Os serviços prestados a famílias continuam em queda, pois são sensíveis ao desemprego e (à queda no) poder aquisitivo das famílias", afirmou Saldanha.

Apesar da queda mais intensa, o segmento dos serviços prestados exclusivamente a famílias pesa apenas 4% no total das atividades medidas pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, informou Saldanha. Aí estão incluídos serviços como hotelaria, bares e restaurantes.

Os serviços de informação e comunicação (cerca de 35%) e transportes e correio (30%) são os mais relevantes para a PMS.

Embora destinem uma parcela de sua atividade para as famílias, esses segmentos respondem sobretudo à demanda de outras empresas, explicou Saldanha.

Melhora da indústria

A desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho é sinal de melhora, afirmou Roberto Saldanha.

Mais cedo, o órgão informou que o volume de serviços prestados recuou 3,4% em junho na comparação com junho de 2015. Em maio, a queda havia sido de 6,1% e, em abril, de 4,8%, sempre na mesma base de comparação.

"Houve melhora na indústria e isso reflete nos serviços", disse Saldanha, lembrando que a produção industrial também viu sua queda desacelerar na passagem de maio (-7,8%) para junho (-6,0%), na comparação com iguais meses de 2015.

Saldanha destacou ainda que a queda de 3,4% em junho ante igual mês do ano passado é a menor, nas comparações de um mês contra igual mês do ano anterior, desde agosto de 2015, quando o recuo foi de 3,5%.

O IBGE também divulgou variações trimestrais e semestrais para o volume de serviços prestados. No segundo trimestre ante o primeiro, a queda foi de 1,2%.

Já na comparação com o segundo trimestre de 2015, o recuo foi de 4,7%. Além disso, no primeiro semestre de 2016 ante o segundo semestre de 2015, a queda foi de 2,8%.

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