Economia

Serasa prevê menor ritmo de expansão do crédito

São Paulo - O crédito ao consumidor, depois de registrar forte crescimento desde o segundo semestre de 2009, entrará numa trajetória de expansão mais moderada a partir dos próximos meses, prevê a Serasa Experian. A estimativa, divulgada hoje, foi feita com base no comportamento do Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor, que […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O crédito ao consumidor, depois de registrar forte crescimento desde o segundo semestre de 2009, entrará numa trajetória de expansão mais moderada a partir dos próximos meses, prevê a Serasa Experian. A estimativa, divulgada hoje, foi feita com base no comportamento do Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor, que caiu 1,1% em março ante fevereiro. Esta foi a quinta queda mensal consecutiva.

A desacelaração deve começar já a partir do segundo trimestre, com maior força na segunda metade do ano, destacou a Serasa em relatório. A alta da Selic (a taxa básica de juros da economia) é um dos fatores que deve provocar a redução no ritmo de empréstimo para pessoas físicas. O outro fator é a retirada dos estímulos fiscais às aquisições de bens duráveis, como o fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre algumas linhas.

Entre as pessoas jurídicas, a projeção também é de uma desaceleração nas concessões, influenciada principalmente pela alta da Selic. O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas recuou 0,2% em março ante fevereiro. Com isso o indicador atingiu o valor de 97,5. Este foi o quinto mês seguido de variações mensais negativas, embora em menor magnitude que no crédito para pessoa física. O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor atingiu o nível de 104,3.

O indicador de perspectiva da Serasa considera 100 como ponto de equilíbrio para as concessões de empréstimo. Valores superiores a 100 indicam que o volume de concessões está superior à sua trajetória de longo prazo. Abaixo de 100, o indicador mostra que a liberação de crédito segue aquém da trajetória de longo prazo.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosJurosSelic

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor