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Senado argentino aprova projeto sobre troca da dívida

Projeto de troca da dívida aos credores tem como objetivo mostrar a disposição do país para fazer valer as suas dívidas

Pesos argentinos: projeto foi enviado à Câmara, onde deve ser votado em breve (Diego Giudice/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 23h47.

Buenos Aires - O Senado da Argentina aprovou nesta quarta-feira, 04, por maioria esmagadora, um projeto de lei para a reabertura de uma oferta de troca da dívida aos credores. O projeto foi enviado à Câmara, onde deve ser votado em breve.

O swap de dívida tem como objetivo mostrar a disposição do país para fazer valer as suas dívidas e convencer a Suprema Corte dos Estados Unidos a derrubar uma decisão que obriga o país a pagar aos holdouts o valor reclamado de US$ 1,3 bilhão - conforme sentença do juiz Thomas Griesa, emitida em fevereiro de 2012 e confirmada em novembro do mesmo ano pela Corte de Apelações, em favor dos fundos NML Capital, controlado por Elliot Management Corp, Aurelius Capital Management e outros 12 fundos, classificados pelo governo como "abutres".

"Nós não podemos deixar que os fundos puxem para baixo o esforço de todos estes anos e o ágio que a Argentina tinha em pagamentos aos detentores de bônus", afirmou o senador Daniel Filmus - um forte aliado da presidente Cristina Kirchner.

Na semana passada, a presidente argentina anunciou o plano para reabrir a reestruturação da dívida, a primeira parte de um projeto para tentar atrair os credores e transferir os títulos do exterior para a jurisdição local e fora do alcance de tribunais norte-americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O swap de dívida tem como objetivo mostrar a disposição do país para fazer valer as suas dívidas e convencer a Suprema Corte dos Estados Unidos a derrubar uma decisão que obriga o país a pagar aos holdouts o valor reclamado de US$ 1,3 bilhão - conforme sentença do juiz Thomas Griesa, emitida em fevereiro de 2012 e confirmada em novembro do mesmo ano pela Corte de Apelações, em favor dos fundos NML Capital, controlado por Elliot Management Corp, Aurelius Capital Management e outros 12 fundos, classificados pelo governo como "abutres".

"Nós não podemos deixar que os fundos puxem para baixo o esforço de todos estes anos e o ágio que a Argentina tinha em pagamentos aos detentores de bônus", afirmou o senador Daniel Filmus - um forte aliado da presidente Cristina Kirchner.

Na semana passada, a presidente argentina anunciou o plano para reabrir a reestruturação da dívida, a primeira parte de um projeto para tentar atrair os credores e transferir os títulos do exterior para a jurisdição local e fora do alcance de tribunais norte-americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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