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Selic destoa de parceiros estrangeiros, diz Fecomércio

Para a federação, a alta da taxa básica de juros, anunciada pelo Banco Central, destoa de parceiros internacionais, com crescimento abaixo da média

Banco Central: “estamos na lanterna em termos de crescimento e na liderança quando o assunto é taxa de juros", diz Fecomércio-RJ (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 22h23.

O reajuste da taxa básica de juros da economia ( Selic ) em 0,5 ponto percentual, passando para 13,75% ao ano, anunciada pelo Banco Central , destoa de seus parceiros internacionais, com crescimento bem abaixo da média.

Essa é a visão da Federeção do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), ao comentar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic pela sexta vez consecutiva.

Para a Fecomércio-RJ, no compasso do arrocho monetário, o Brasil destoa cada vez mais de seus pares internacionais, com crescimento bem abaixo da média e juros muito acima do padrão.

“Estamos na lanterna em termos de crescimento e na liderança quando o assunto é taxa de juros. E a questão aqui vai além, porque o tanto pago por empresários e consumidores chega em média a três, quatro vezes os juros básicos da economia, quadro agravado pelo recente aumento de impostos”, comentou em nota.

Com queda da atividade, do consumo e do investimento, o desemprego avança no país, com impactos diretos no comércio e na sociedade.

Se o ano de 2015 é de ajustes, nada melhor do que uma reforma estrutural. Para a Fecomércio-RJ "é hora de elevar a eficiência do gasto público, reduzir a carga tributária, incentivar o investimento e ampliar a produtividade das empresas, o que, por sua vez, ajudará a conter a inflação”.

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Para a Fecomércio-RJ, no compasso do arrocho monetário, o Brasil destoa cada vez mais de seus pares internacionais, com crescimento bem abaixo da média e juros muito acima do padrão.

“Estamos na lanterna em termos de crescimento e na liderança quando o assunto é taxa de juros. E a questão aqui vai além, porque o tanto pago por empresários e consumidores chega em média a três, quatro vezes os juros básicos da economia, quadro agravado pelo recente aumento de impostos”, comentou em nota.

Com queda da atividade, do consumo e do investimento, o desemprego avança no país, com impactos diretos no comércio e na sociedade.

Se o ano de 2015 é de ajustes, nada melhor do que uma reforma estrutural. Para a Fecomércio-RJ "é hora de elevar a eficiência do gasto público, reduzir a carga tributária, incentivar o investimento e ampliar a produtividade das empresas, o que, por sua vez, ajudará a conter a inflação”.

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