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São gastos 377 milhões/ano com cédulas desgastadas

“Dinheiro custa dinheiro”, segundo Altamir Lopes, e a sociedade inteira paga pelo desleixo de alguns que rasgam, grampeiam ou escrevem nas cédulas

Ele ressalta, portanto, a necessidade de ações educativas quanto ao uso do dinheiro (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 18h32.

Brasília – Mais de 85% das células de real em circulação estão em bom estado, de acordo com pesquisa feita pelo Banco Central (BC) na virada de 2011 para 2012. Apesar disso, o custo médio com a produção anual do dinheiro chega a R$ 472 milhões, dos quais R$ 377 milhões são gastos com substituição de cédulas desgastadas, revelou hoje (23) o diretor de Administração da autoridade monetária, Altamir Lopes.

“Dinheiro custa dinheiro”, segundo ele, e a sociedade inteira paga pelo desleixo de alguns que rasgam, grampeiam ou escrevem nas cédulas, descaracterizando-as para a adequada circulação. E quando isso acontece, acrescentou, cabe ao comércio encaminhar o dinheiro estragado à rede bancária, que é obrigada a promover o envio ao BC para substituição. Ele ressalta, portanto, a necessidade de ações educativas quanto ao uso do dinheiro.

Altamir entende que a manutenção da cédula em boa qualidade contribui para a imagem do país, e se constitui em “um dos primeiros cartões de visita” para os estrangeiros que vêm ao Brasil. Além disso, enfatizou que é por meio da preservação dos bons elementos de segurança do dinheiro que se consegue identificar sua legitimidade, e “isso, evidentemente, inibe a ação de falsários”.

A pesquisa do BC ouviu 2.013 comerciantes e prestadores de serviços de todo o país e constatou diferenças de qualidade das notas em circulação entre as regiões do país, relacionadas a fatores como influência climática e o grau de dificuldade a acesso aos serviços bancários, o que acarreta em maior manuseio das células. Verificou também que as células de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 têm vida útil de 14 meses em média, enquanto as notas de R$ 50 e R$ 100 duram em média 37 meses.

O chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, João Sidney, acrescentou que dos R$ 4,3 bilhões em moedas emitidas do Plano Real (1994) para cá, correspondentes a 18,7 milhões de moedas, 27% delas, equivalentes e R$ 508 milhões, estão fora de circulação. Fenômeno que o BC chama de “entesouramento” e que envolve desde a armazenagem prolongada nos “cofrinhos” à simples perda de moedas de baixo valor, aí considerada também a moeda de R$ 0,01 que deixou de ser fabricada em 2004.

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“Dinheiro custa dinheiro”, segundo ele, e a sociedade inteira paga pelo desleixo de alguns que rasgam, grampeiam ou escrevem nas cédulas, descaracterizando-as para a adequada circulação. E quando isso acontece, acrescentou, cabe ao comércio encaminhar o dinheiro estragado à rede bancária, que é obrigada a promover o envio ao BC para substituição. Ele ressalta, portanto, a necessidade de ações educativas quanto ao uso do dinheiro.

Altamir entende que a manutenção da cédula em boa qualidade contribui para a imagem do país, e se constitui em “um dos primeiros cartões de visita” para os estrangeiros que vêm ao Brasil. Além disso, enfatizou que é por meio da preservação dos bons elementos de segurança do dinheiro que se consegue identificar sua legitimidade, e “isso, evidentemente, inibe a ação de falsários”.

A pesquisa do BC ouviu 2.013 comerciantes e prestadores de serviços de todo o país e constatou diferenças de qualidade das notas em circulação entre as regiões do país, relacionadas a fatores como influência climática e o grau de dificuldade a acesso aos serviços bancários, o que acarreta em maior manuseio das células. Verificou também que as células de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 têm vida útil de 14 meses em média, enquanto as notas de R$ 50 e R$ 100 duram em média 37 meses.

O chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, João Sidney, acrescentou que dos R$ 4,3 bilhões em moedas emitidas do Plano Real (1994) para cá, correspondentes a 18,7 milhões de moedas, 27% delas, equivalentes e R$ 508 milhões, estão fora de circulação. Fenômeno que o BC chama de “entesouramento” e que envolve desde a armazenagem prolongada nos “cofrinhos” à simples perda de moedas de baixo valor, aí considerada também a moeda de R$ 0,01 que deixou de ser fabricada em 2004.

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