Economia

Santander tem visão otimista do Brasil em 2014

Segundo Javier Marín, a desaceleração da economia será positiva para o país, já que haverá menos pressão do consumo


	O presidente mundial do grupo espanhol Santander, Javier Marín: "o BC está fazendo um grande trabalho para conter a inflação e os índices seguirão no mesmo nível observado agora", disse
 (Antonio Heredia/Bloomberg)

O presidente mundial do grupo espanhol Santander, Javier Marín: "o BC está fazendo um grande trabalho para conter a inflação e os índices seguirão no mesmo nível observado agora", disse (Antonio Heredia/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 09h17.

Londres - O presidente mundial do grupo espanhol Santander, Javier Marín, mantém uma avaliação otimista sobre a economia brasileira.

Ao endossar a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que o Brasil vai crescer pouco mais de 2% em 2014, o executivo elogiou o esforço do Banco Central para conter a inflação e afirmou que a desaceleração da economia vista no ano passado e que deve continuar neste ano será positiva para o País, já que haverá menos pressão do consumo.

"Estamos de acordo com a previsão do FMI. Acreditamos que o Brasil passa por um período de crescimento mais lento em 2013 e 2014. Isso reduzirá o consumo e aumentará a poupança para financiar projetos de infraestrutura previstos no programa anunciado pelo governo. Isso é muito bom porque ajudará a manter a inflação baixa e melhorará a competitividade", disse durante teleconferência com investidores para apresentar os resultados do banco no quarto trimestre de 2013.

Ao ser questionado sobre as perspectivas macroeconômicas do País, Marín aproveitou para elogiar o trabalho feito pelo Banco Central - instituição que tem aumentado a remuneração oferecida pelo País desde abril do ano passado com o aumento da taxa Selic.

"O BC está fazendo um grande trabalho para conter a inflação e os índices seguirão no mesmo nível observado agora", disse.

Sobre o impacto dessa desaceleração sobre as atividades do banco, o presidente do grupo espanhol rejeitou qualquer preocupação. "Não acho que haverá consequências para nós. Temos magníficas oportunidades no Brasil e vamos aproveitá-las. Esse período de menor crescimento é bom para o Brasil no médio e longo prazo", reforçou.

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