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Salário mínimo de R$ 1.621 começa a valer quando?

Novo piso entra em vigor em janeiro de 2026 e impacta trabalhadores, aposentados e benefícios sociais

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de dezembro de 2025 às 12h00.

O salário mínimo de R$ 1.621 entra em vigor em 1º de janeiro de 2026, como aponta o decreto publicado no Diário Oficial da União e assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor substitui o piso atual de R$ 1.518 e passa a valer em todo o território nacional.

O reajuste representa aumento nominal de 6,79% e segue a regra legal que combina a inflação medida pelo INPC com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), respeitando os limites do arcabouço fiscal.

Quem passa a receber R$ 1.621

O novo salário mínimo vale para todos os trabalhadores com carteira assinada cujo contrato esteja atrelado ao piso nacional. Isso inclui empregados do setor privado, trabalhadores domésticos registrados e servidores públicos que recebem o mínimo como vencimento inicial.

O valor também é referência obrigatória para contratos de trabalho formais e acordos coletivos que utilizam o salário mínimo como base de remuneração.

Impacto sobre aposentadorias e benefícios

Aposentadorias e pensões do INSS que têm valor equivalente a um salário mínimo serão automaticamente reajustadas para R$ 1.621 a partir de janeiro. O mesmo vale para benefícios assistenciais vinculados ao piso nacional.

Entre eles estão o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e outros auxílios definidos em lei com base no salário mínimo.

Quanto passa a valer por dia e por hora

Com o novo valor mensal, o salário mínimo corresponderá a R$ 54,04 por dia e R$ 7,37 por hora, considerando a jornada padrão prevista na legislação trabalhista.

Esses valores são utilizados como referência para cálculos proporcionais de salários, férias, rescisões e contribuições previdenciárias.

Quem não recebe o reajuste automaticamente

Trabalhadores que ganham acima de um salário mínimo não têm reajuste automático. Para esses casos, eventuais aumentos dependem de negociações individuais, acordos coletivos ou políticas salariais das empresas.

Benefícios previdenciários acima do piso nacional seguem regras próprias de correção, distintas da política aplicada ao salário mínimo.

O novo valor passa a ser pago nos salários, benefícios e aposentadorias referentes ao mês de janeiro de 2026, recebidos a partir do início do ano.

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