Exame Logo

Rússia pode ajudar a sustentar preços do petróleo

Rússia pode ajudar a Opep a sustentar os preços globais do petróleo cortando exportações em favor do refino doméstico

Vista de uma plataforma de petróleo: Moscou precisa preços do petróleo de 100 dólares por barril ou acima para equilibrar o seu orçamento (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 13h09.

Moscou - A Rússia pode ajudar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a sustentar os preços globais do petróleo cortando exportações em favor do refino doméstico, disse à Reuters o ex-ministro da energia do país e ex-negociador com a Opep, Igor Yusufov.

Yusufov, que diz que ainda se reúne regularmente com ministros do petróleo de países do Golfo membros da Opep, já não detém qualquer posição oficial importante e dirige uma empresa de investimentos em energia.

Ele liderou uma delegação que discutiu a cooperação com a Opep entre 2001 e 2002 para sustentar os preços globais do petróleo, quando concordaram com cortes modestos embora os produtores estatais e companhias privadas russas nunca tenham cumprido o acertado, pelo contrário, aumentando as exportações.

A Rússia, que está bombeando uma média de 10,5 milhões de barris por dia, não é membro da Opep. Sua produção atingiu o pico nos últimos anos, após fortes aumentos no início dos anos 2000.

"Temos volumes estáveis --a questão é se vamos aumentar a produção... Se, por exemplo, cortássemos um pouco as exportações, não seria algo terrível. É uma pergunta para cada empresa que pode refinar mais na Rússia e vender no mercado interno", disse ele.

Moscou precisa preços do petróleo de 100 dólares por barril ou acima para equilibrar o seu orçamento. Suas finanças foram gravemente atingidas por sanções ocidentais sobre o papel da Rússia na crise Ucrânia.

Veja também

Moscou - A Rússia pode ajudar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a sustentar os preços globais do petróleo cortando exportações em favor do refino doméstico, disse à Reuters o ex-ministro da energia do país e ex-negociador com a Opep, Igor Yusufov.

Yusufov, que diz que ainda se reúne regularmente com ministros do petróleo de países do Golfo membros da Opep, já não detém qualquer posição oficial importante e dirige uma empresa de investimentos em energia.

Ele liderou uma delegação que discutiu a cooperação com a Opep entre 2001 e 2002 para sustentar os preços globais do petróleo, quando concordaram com cortes modestos embora os produtores estatais e companhias privadas russas nunca tenham cumprido o acertado, pelo contrário, aumentando as exportações.

A Rússia, que está bombeando uma média de 10,5 milhões de barris por dia, não é membro da Opep. Sua produção atingiu o pico nos últimos anos, após fortes aumentos no início dos anos 2000.

"Temos volumes estáveis --a questão é se vamos aumentar a produção... Se, por exemplo, cortássemos um pouco as exportações, não seria algo terrível. É uma pergunta para cada empresa que pode refinar mais na Rússia e vender no mercado interno", disse ele.

Moscou precisa preços do petróleo de 100 dólares por barril ou acima para equilibrar o seu orçamento. Suas finanças foram gravemente atingidas por sanções ocidentais sobre o papel da Rússia na crise Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCommoditiesEnergiaEuropaPetróleoRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame