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Termo neste momento do BC é precaução, diz Rosenberg

Para consultoria, decisão do Copom indica que o Banco Central deixará a Selic inalterada nas próximas reuniões

Copom: Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 11% ao ano (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 22h49.

São Paulo - A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara, avaliou nesta noite de quarta-feira, 28, que a decisão do Comitê de Política Monetária ( Copom ), de manter a taxa básica de juros em 11,00% ao ano, veio em linha com a expectativa do mercado financeiro e indica que o Banco Central deixará a Selic inalterada nas próximas reuniões.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ela considerou que a manutenção do termo "neste momento" no comunicado da decisão pode ser uma atitude de precaução, caso haja, num futuro próximo, a necessidade de novos ajustes por conta de uma eventual retomada de um processo de aceleração da inflação.

"O comunicado veio bem simples e sucinto, sinalizando que, por algum tempo, eles (diretores do BC) devem manter a Selic inalterada", comentou Thaís Zara, para quem o conteúdo enxuto também foi importante para não gerar maiores ruídos no mercado financeiro.

"O 'neste momento' quis dizer que, se o quadro voltar a piorar, em algum momento, eles vão mexer novamente na taxa de juros; se tiver alguma surpresa mais forte", opinou.

Questionada sobre o tempo provável que a Selic tende a permanecer inalterada em 11%, a economista-chefe da Rosenberg disse que sua equipe tende a discutir esse assunto nos próximos dias.

Segundo ela, a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, agendada para a sexta-feira, e a ata da reunião do Copom, programada para ser distribuída pelo BC na quinta-feira da semana que vem (dia 5 de junho), são fatores que poderão fazer a consultoria cravar um período maior para os juros estáveis.

"Por enquanto, estamos com a possibilidade da Selic voltar a subir no fim deste ano ou no começo do ano que vem", disse.

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Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ela considerou que a manutenção do termo "neste momento" no comunicado da decisão pode ser uma atitude de precaução, caso haja, num futuro próximo, a necessidade de novos ajustes por conta de uma eventual retomada de um processo de aceleração da inflação.

"O comunicado veio bem simples e sucinto, sinalizando que, por algum tempo, eles (diretores do BC) devem manter a Selic inalterada", comentou Thaís Zara, para quem o conteúdo enxuto também foi importante para não gerar maiores ruídos no mercado financeiro.

"O 'neste momento' quis dizer que, se o quadro voltar a piorar, em algum momento, eles vão mexer novamente na taxa de juros; se tiver alguma surpresa mais forte", opinou.

Questionada sobre o tempo provável que a Selic tende a permanecer inalterada em 11%, a economista-chefe da Rosenberg disse que sua equipe tende a discutir esse assunto nos próximos dias.

Segundo ela, a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, agendada para a sexta-feira, e a ata da reunião do Copom, programada para ser distribuída pelo BC na quinta-feira da semana que vem (dia 5 de junho), são fatores que poderão fazer a consultoria cravar um período maior para os juros estáveis.

"Por enquanto, estamos com a possibilidade da Selic voltar a subir no fim deste ano ou no começo do ano que vem", disse.

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