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Retração do PIB em 2016 segue 2,99%, calcula Focus

Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 1,00%

PIB: já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 1,00% (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 14h10.

Brasília - As projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguem no terreno negativo, mas as estimativas de 2017 mostram alguma expectativa de recuperação, ainda que não seja tão forte.

A mediana das estimativas no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 18, pelo Banco Central (BC) , permaneceu em -2,99% para 2016, como já apontava no levantamento anterior - há quatro semanas, a aposta era de queda menor, de 2,80%.

Pouco mais de um ano atrás, na primeira pesquisa Focus de 2015, os especialistas consultados pelo BC acreditavam que haveria crescimento este ano, de 1,80%.

Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 1,00%. Com o aumento visto hoje nas projeções a taxa volta para o patamar verificado há duas semanas - na semana passada, havia recuado para +0,86%.

Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem também era de 1,00%.

A produção industrial segue como principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017.

No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 3,47% para este ano ante -3,45% prevista na semana passada. Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas já estava em -3,45%.

Para 2017, as apostas são de expansão de 1,80% para a indústria - na semana passada, a mediana estava em 1,98%, como também quatro semanas antes.

Os economistas ajustaram ainda suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2016, a mediana das previsões saiu de 39,30% para 39,75%.

Quatro semanas antes estava em 40,20%. No caso de 2017, as expectativas se mantiveram em 41,40% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 41,05%.

Superávit comercial

Com o forte ajuste econômico pelo qual passa o País, as perspectivas do mercado financeiro seguem positivas praticamente apenas para os dados que compõem o setor externo.

Espera-se, entre os especialistas, uma melhora do saldo comercial, que, por sua vez, tem impacto positivo para as transações correntes. O superávit previsto para este ano no Relatório Focus subiu de US$ 35 bilhões para US$ 35,50 bilhões. Um mês antes estava em US$ 33 bilhões.

Para 2017, a expectativa melhorou ainda mais. A mediana das projeções subiu de US$ 35 bilhões para US$ 38,80 bilhões. Quatro edições atrás do documento, o ponto central das estimativas estava em US$ 34,18 bilhões.

Essa melhora ocorre depois de a balança registrar o primeiro déficit em 14 anos em 2014 e de surpreender positivamente na reta final do ano passado.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro manteve a mediana para 2016 de um déficit de US$ 38,00 bilhões, já visto na pesquisa passada - quatro semanas antes, estava em US$ 38,50 bilhões.

Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 32 bilhões, volume que se manteve da edição anterior. Quatro meses atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 31,15 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2016, já que a mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela quinta semana consecutiva.

Para 2017, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 60 bilhões em IDP, montante apontado pelo mercado há 14 semanas seguidas.

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Brasília - As projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguem no terreno negativo, mas as estimativas de 2017 mostram alguma expectativa de recuperação, ainda que não seja tão forte.

A mediana das estimativas no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 18, pelo Banco Central (BC) , permaneceu em -2,99% para 2016, como já apontava no levantamento anterior - há quatro semanas, a aposta era de queda menor, de 2,80%.

Pouco mais de um ano atrás, na primeira pesquisa Focus de 2015, os especialistas consultados pelo BC acreditavam que haveria crescimento este ano, de 1,80%.

Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 1,00%. Com o aumento visto hoje nas projeções a taxa volta para o patamar verificado há duas semanas - na semana passada, havia recuado para +0,86%.

Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem também era de 1,00%.

A produção industrial segue como principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017.

No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 3,47% para este ano ante -3,45% prevista na semana passada. Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas já estava em -3,45%.

Para 2017, as apostas são de expansão de 1,80% para a indústria - na semana passada, a mediana estava em 1,98%, como também quatro semanas antes.

Os economistas ajustaram ainda suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2016, a mediana das previsões saiu de 39,30% para 39,75%.

Quatro semanas antes estava em 40,20%. No caso de 2017, as expectativas se mantiveram em 41,40% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 41,05%.

Superávit comercial

Com o forte ajuste econômico pelo qual passa o País, as perspectivas do mercado financeiro seguem positivas praticamente apenas para os dados que compõem o setor externo.

Espera-se, entre os especialistas, uma melhora do saldo comercial, que, por sua vez, tem impacto positivo para as transações correntes. O superávit previsto para este ano no Relatório Focus subiu de US$ 35 bilhões para US$ 35,50 bilhões. Um mês antes estava em US$ 33 bilhões.

Para 2017, a expectativa melhorou ainda mais. A mediana das projeções subiu de US$ 35 bilhões para US$ 38,80 bilhões. Quatro edições atrás do documento, o ponto central das estimativas estava em US$ 34,18 bilhões.

Essa melhora ocorre depois de a balança registrar o primeiro déficit em 14 anos em 2014 e de surpreender positivamente na reta final do ano passado.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro manteve a mediana para 2016 de um déficit de US$ 38,00 bilhões, já visto na pesquisa passada - quatro semanas antes, estava em US$ 38,50 bilhões.

Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 32 bilhões, volume que se manteve da edição anterior. Quatro meses atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 31,15 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2016, já que a mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela quinta semana consecutiva.

Para 2017, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 60 bilhões em IDP, montante apontado pelo mercado há 14 semanas seguidas.

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