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Retirada de fundos continua mas bancos não veem problemas

Nas vésperas das eleições deste domingo, as retiradas se mantém em níveis parecidos de janeiro e fevereiro

Desde o início da crise da dívida soberana grega, mais de 72 bilhões de euros saíram dos bancos (Martti Kainulainen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 08h52.

Atenas - Milhares de gregos continuam retirando seus depósitos bancários devido ao ambiente de incerteza que vive o país nas vésperas das eleições deste domingo, mas as instituições financeiras afirmaram que não esperam que ocorram problemas.

'A retirada de depósitos continua em níveis elevados e de forma constante desde as eleições de 6 de maio', explicou à Agência Efe um responsável do Alphabank, um dos principais bancos privados da Grécia.

No entanto, a fonte negou que tenha ocorrido um aumento significativo nos últimos dias e disse que as retiradas se mantém em níveis parecidos de janeiro e fevereiro.

Nesta ocasião, a dívida grega foi reestruturada e as retiradas ficaram entre 10 bilhões e 12 bilhões de euros, embora em março e abril tenha ocorrido uma relativa recuperação com o retorno de dois bilhões de euros.

Desde o início da crise da dívida soberana grega, mais de 72 bilhões de euros saíram dos bancos, embora boa parte dessa quantidade eram os 40 bilhões de euros de investidores estrangeiros que tinham entrado na Grécia entre 2007 e 2009 aproveitando-se dos juros que ofereciam as instituições do país.

A imprensa local afirmou que em maio foram retirados seis bilhões de euros dos depósitos e que o número em junho se situa entre 100 e 500 milhões de euros por dia.

'Não esperamos problemas, porque já estamos acostumados a atuar nestas situações', explicou o diretor do Alphabank, que pediu para não ser identificado.

A fonte ressaltou que agora 'há dinheiro' pois os quatro principais bancos privados gregos receberam no mês passado 18 bilhões de euro em bônus AAA do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) através do Banco da Grécia.

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'A retirada de depósitos continua em níveis elevados e de forma constante desde as eleições de 6 de maio', explicou à Agência Efe um responsável do Alphabank, um dos principais bancos privados da Grécia.

No entanto, a fonte negou que tenha ocorrido um aumento significativo nos últimos dias e disse que as retiradas se mantém em níveis parecidos de janeiro e fevereiro.

Nesta ocasião, a dívida grega foi reestruturada e as retiradas ficaram entre 10 bilhões e 12 bilhões de euros, embora em março e abril tenha ocorrido uma relativa recuperação com o retorno de dois bilhões de euros.

Desde o início da crise da dívida soberana grega, mais de 72 bilhões de euros saíram dos bancos, embora boa parte dessa quantidade eram os 40 bilhões de euros de investidores estrangeiros que tinham entrado na Grécia entre 2007 e 2009 aproveitando-se dos juros que ofereciam as instituições do país.

A imprensa local afirmou que em maio foram retirados seis bilhões de euros dos depósitos e que o número em junho se situa entre 100 e 500 milhões de euros por dia.

'Não esperamos problemas, porque já estamos acostumados a atuar nestas situações', explicou o diretor do Alphabank, que pediu para não ser identificado.

A fonte ressaltou que agora 'há dinheiro' pois os quatro principais bancos privados gregos receberam no mês passado 18 bilhões de euro em bônus AAA do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) através do Banco da Grécia.

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