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Restos a pagar de 2014 da CDE irão para tarifa, diz Abradee

Normalmente, empresas do setor elétrico calculam que para cada R$ 1 bilhão de necessidade financeira do setor os consumidores têm um aumento de 1% nas tarifas

Energia: soma de recursos da CDE, que passará para a conta de luz, pode significar 12% de reajuste na tarifa (Stock.xchng/iStockphoto)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 17h47.

Brasília - Além dos R$ 9 bilhões previstos no orçamento federal que o Tesouro Nacional não irá aportar ao setor elétrico em 2015, os consumidores deverão ter que arcar ainda com os cerca de R$ 3 bilhões de restos a pagar do fundo setorial de energia que ficaram pendentes de 2014.

A informação foi dada nesta terça-feira, 13, pelo presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para reunião com o ministro Eduardo Braga.

"Viemos tratar da revisão tarifária extraordinária. Os valores da conta de desenvolvimento energético (CDE), que ficaram remanescentes do ano passado, também terão que ir para a tarifa . Eles serão somados com os R$ 9 bilhões que eram a estimativa orçamentária para 2015", disse Leite.

Normalmente, as empresas do setor elétrico calculam que para cada R$ 1 bilhão de necessidade financeira do setor os consumidores têm um aumento de 1% nas tarifas.

Ou seja, a soma de recursos da CDE, que passará para a conta de luz (R$ 12 bilhões), significaria 12% de reajuste.

"Mas não podemos cravar ainda este porcentual porque os repasses da CDE não são lineares para todas as empresas. Além disso, o leilão de ajuste que será realizado esta semana pode reduzir parte do problema do setor", completou Leite.

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Brasília - Além dos R$ 9 bilhões previstos no orçamento federal que o Tesouro Nacional não irá aportar ao setor elétrico em 2015, os consumidores deverão ter que arcar ainda com os cerca de R$ 3 bilhões de restos a pagar do fundo setorial de energia que ficaram pendentes de 2014.

A informação foi dada nesta terça-feira, 13, pelo presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para reunião com o ministro Eduardo Braga.

"Viemos tratar da revisão tarifária extraordinária. Os valores da conta de desenvolvimento energético (CDE), que ficaram remanescentes do ano passado, também terão que ir para a tarifa . Eles serão somados com os R$ 9 bilhões que eram a estimativa orçamentária para 2015", disse Leite.

Normalmente, as empresas do setor elétrico calculam que para cada R$ 1 bilhão de necessidade financeira do setor os consumidores têm um aumento de 1% nas tarifas.

Ou seja, a soma de recursos da CDE, que passará para a conta de luz (R$ 12 bilhões), significaria 12% de reajuste.

"Mas não podemos cravar ainda este porcentual porque os repasses da CDE não são lineares para todas as empresas. Além disso, o leilão de ajuste que será realizado esta semana pode reduzir parte do problema do setor", completou Leite.

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