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Reprogramar pagamentos em projetos é natural, diz Coutinho

É natural ocorrer reprogramação nos pagamentos em projetos muito grandes, segundo o presidente do BNDES

Luciano Coutinho: "quando a empresa justifica, apresenta ao banco um cronograma e pede reestruturação, desde que peça antes do prazo, não é irregularidade" (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 16h13.

Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho , disse que é natural ocorrer reprogramação nos pagamentos em projetos muito grandes.

"Quando a empresa justifica, apresenta ao banco um cronograma e pede reestruturação, desde que peça antes do prazo, não é irregularidade", afirmou, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado .

Matéria publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" hoje mostra que uma alteração contratual feita pelo banco no financiamento de R$ 22,5 bilhões firmado com a Hidrelétrica de Belo Monte livrou o consórcio Norte Energia, dono da usina, do pagamento de uma multa que poderia chegar a R$ 75 milhões.

A punição deixou de existir porque o banco concordou em alterar as datas de execução de obras da usina, que está em construção no Rio Xingu, no Pará. Ao mudar o cronograma original que exigia do consórcio, as multas por atrasos simplesmente desapareceram.

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Matéria publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" hoje mostra que uma alteração contratual feita pelo banco no financiamento de R$ 22,5 bilhões firmado com a Hidrelétrica de Belo Monte livrou o consórcio Norte Energia, dono da usina, do pagamento de uma multa que poderia chegar a R$ 75 milhões.

A punição deixou de existir porque o banco concordou em alterar as datas de execução de obras da usina, que está em construção no Rio Xingu, no Pará. Ao mudar o cronograma original que exigia do consórcio, as multas por atrasos simplesmente desapareceram.

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