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Relator da reforma tributária quer unir propostas de Câmara e Senado

Congresso deve criar uma comissão mista para que deputados e senadores tratem ao mesmo tempo sobre a reforma

Congresso: palácio do Planalto ainda não enviou sua proposta de reforma tributária (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de janeiro de 2020 às 07h51.

Última atualização em 29 de janeiro de 2020 às 11h12.

Brasília — O relator da reforma tributária da Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que está trabalhando para que haja um texto único sobre o tema, unindo as propostas em tramitação no Congresso, e que esse resultado seja votado pela Câmara e Senado até junho.

A ideia, como ele já havia dito anteriormente, é que os deputados aprovem a reforma até abril, restando dois meses para o texto ser aprovado pelo Senado.

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Se ficar para o segundo semestre, há o risco da não aprovação da medida, já que as eleições municipais deste ano devem esvaziar o parlamento.

O Congresso deve criar uma comissão mista para que deputados e senadores tratem ao mesmo tempo sobre a reforma.

Segundo Ribeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aguarda a chegada do seu par no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para os dois tratarem dos prazos de criação desse colegiado. "A comissão mista deve ter um prazo rápido", disse. "Instalada, vamos correr", afirmou.

Ribeiro participou nesta tarde de uma reunião na casa de Maia com outros deputados e o economista Bernard Appy.

O palácio do Planalto ainda não enviou sua proposta de reforma tributária, o que deve acontecer no começo de fevereiro.

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o governo pode entrar com emendas nas propostas que já existem. Além disso, ele defende que a prioridade é mudar a tributação federal.

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