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Reino Unido quer depender menos do BC para crescer

May disse que houve efeitos colaterais ruins das medidas de emergência do Banco da Inglaterra para proteger a economia desde a crise financeira

Reino Unido: May disse que houve efeitos colaterais ruins das medidas de emergência do Banco da Inglaterra para proteger a economia desde a crise financeira (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 15h40.

Londres - O ministro das Finanças inglês, Philip Hammond, vai definir no próximo mês como o Reino Unido vai tentar depender menos dos juros ultrabaixos que têm prejudicado os poupadores e se concentrar mais em outras maneiras de impulsionar o crescimento, disse o assessor da primeira-ministra Theresa May, George Freeman.

Em um discurso na quarta-feira, May disse que houve efeitos colaterais ruins das medidas de emergência do Banco da Inglaterra para proteger a economia desde a crise financeira e que chegou a hora de uma nova abordagem para estimular o crescimento.

Freeman disse que o governo tinha que "ouvir o rugido que ouvimos neste ano", quando os eleitores decidiram por uma maioria estreita que o Reino Unido deve deixar a União Europeia, no que foi visto como um protesto contra os padrões de vida.

Ele afirmou que o Banco da Inglaterra (BoE) --que em agosto cortou os juros para a mínima e lançou uma nova rodada de compra de títulos-- vai continuar livre para decidir sua política, ecoando os comentários feitos pelos assessores de May depois de seu discurso.

"Cabe ao BoE, obviamente, definir dentro de seu mandato como eles lidam com isso", disse Freeman à televisão BBC em uma entrevista transmitida na noite de quarta-feira.

"Mas ela (May) está sinalizando alto e claro que precisamos ter certeza de que entendemos o efeito que este modelo de crescimento tem tido sobre aqueles que estão pagando por isso, os cidadãos deste país, e usar todas as alavancas que nós temos para ter certeza de que a economia trabalhe para eles."

Ele disse também que o custo quase zero de empréstimos oferece ao governo uma oportunidade para aumentar o investimento público.

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Em um discurso na quarta-feira, May disse que houve efeitos colaterais ruins das medidas de emergência do Banco da Inglaterra para proteger a economia desde a crise financeira e que chegou a hora de uma nova abordagem para estimular o crescimento.

Freeman disse que o governo tinha que "ouvir o rugido que ouvimos neste ano", quando os eleitores decidiram por uma maioria estreita que o Reino Unido deve deixar a União Europeia, no que foi visto como um protesto contra os padrões de vida.

Ele afirmou que o Banco da Inglaterra (BoE) --que em agosto cortou os juros para a mínima e lançou uma nova rodada de compra de títulos-- vai continuar livre para decidir sua política, ecoando os comentários feitos pelos assessores de May depois de seu discurso.

"Cabe ao BoE, obviamente, definir dentro de seu mandato como eles lidam com isso", disse Freeman à televisão BBC em uma entrevista transmitida na noite de quarta-feira.

"Mas ela (May) está sinalizando alto e claro que precisamos ter certeza de que entendemos o efeito que este modelo de crescimento tem tido sobre aqueles que estão pagando por isso, os cidadãos deste país, e usar todas as alavancas que nós temos para ter certeza de que a economia trabalhe para eles."

Ele disse também que o custo quase zero de empréstimos oferece ao governo uma oportunidade para aumentar o investimento público.

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