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Reestruturação de dívida grega é necessária, diz Lagarde

Diretora do FMI alertou que Grécia não receberá tratamento especial enquanto o governo busca prorrogar seus pagamentos

"O FMI tem que seguir suas regras, não deve burlar as regras e deve ser sempre imparcial", declarou Christine Lagarde (Tobias Schwarz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 19h22.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde , reiterou que a dívida da Grécia precisa ser reestruturada como parte do programa de ajuda financeira ao país, mas alertou que Atenas não receberá tratamento especial enquanto o governo busca prorrogar seus pagamentos ao FMI.

Ao discursar em Washington, ela destacou que "a reestruturação da dívida é necessária em particular para o caso da Grécia para que o país tenha sustentabilidade em suas dívidas".

Embora os comentários repitam a avaliação divulgada pelos FMI na semana passada, eles revelam um aumento das pressões pela instituição, os EUA e outros países para que a Alemanha permita um alívio na dívida como parte do acordo de socorro.

A Alemanha tem se oposto a um desconto na dívida grega. Berlim, no entanto, indicou que não descarta a discussão de possíveis extensões de prazo das dívidas.

Apesar do pedido de reestruturação, Lagarde advertiu Atenas de que não será um caso especial.

"O FMI tem que seguir suas regras, não deve burlar as regras e deve ser sempre imparcial. Não pode haver qualquer tratamento especial", disse.

Ela ainda observou que o FMI está pronto para ajudar nas negociações de financiamento de emergência. "A Grécia está claramente em uma situação de crise aguda, que precisa ser tratada com seriedade e prontamente", disse.

"Continuamos plenamente empenhados em encontrar uma solução que será mais propícia à tentativa de restaurar a estabilidade, o crescimento e a sustentabilidade da dívida".

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Ao discursar em Washington, ela destacou que "a reestruturação da dívida é necessária em particular para o caso da Grécia para que o país tenha sustentabilidade em suas dívidas".

Embora os comentários repitam a avaliação divulgada pelos FMI na semana passada, eles revelam um aumento das pressões pela instituição, os EUA e outros países para que a Alemanha permita um alívio na dívida como parte do acordo de socorro.

A Alemanha tem se oposto a um desconto na dívida grega. Berlim, no entanto, indicou que não descarta a discussão de possíveis extensões de prazo das dívidas.

Apesar do pedido de reestruturação, Lagarde advertiu Atenas de que não será um caso especial.

"O FMI tem que seguir suas regras, não deve burlar as regras e deve ser sempre imparcial. Não pode haver qualquer tratamento especial", disse.

Ela ainda observou que o FMI está pronto para ajudar nas negociações de financiamento de emergência. "A Grécia está claramente em uma situação de crise aguda, que precisa ser tratada com seriedade e prontamente", disse.

"Continuamos plenamente empenhados em encontrar uma solução que será mais propícia à tentativa de restaurar a estabilidade, o crescimento e a sustentabilidade da dívida".

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