Exame Logo

Redução de custos e queda do minério da Vale dividem opinião

Mineradora registrou prejuízo líquido de 9,538 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2015, terceiro trimestre consecutivo de perdas para a companhia

Terminal da Vale em Ponta Madeira, no Maranhão: o Ebitda ajustado da companhia somou 4,635 bilhões de reais no primeiro trimestre (Dario Zalis/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 10h33.

São Paulo - As reações iniciais de analistas após a divulgação do balanço da mineradora Vale na manhã desta quinta-feira foram mistas, com destaques positivo para a redução de custo e negativo para a queda nos preços do minério de ferro, principal fonte de receita da companhia.

"Os números mostram duas tendências claras: um óbvio efeito negativo da baixa geral dos preços das commodities e um grande esforço da direção para entregar cortes de custos e disciplina de capital", disse o analista analista Rodolfo Angele, do JPMorgan Securities, em relatório. "Nós esperamos uma reação negativa aos números anunciados."

"O comentário inicial é de que os resultados não foram bons", disse o Credit Suisse, em email a clientes.

"A surpresa positiva veio da redução de custos, mas boa parte disto aparentemente está relacionada ao câmbio... O foco do mercado deve continuar nos volumes e no preço do minério."

O Bank of America Merrill Lynch destacou que o Ebitda ajustado da companhia, importante indicador da geração de caixa, somou 1,45 bilhão de dólares, no primeiro trimestre, 3 por cento abaixo do consenso do mercado, de 1,5 bilhão.

"A performance de custo no minério de ferro foi positiva e os preços realizados ficaram em linha", destacou o BofA.

Já o analista de metais e mineração do Itaú BBA Marcos Assumpção também salientou que o Ebitda ajustado da Vale veio abaixo da expectativa.

Por outro lado, disse que foi positiva a "sólida performance de custos no minério de ferro".

"Mesmo recebendo bem a performance positiva da Vale em custos e acreditando que os resultados alcançados são mais uma vez sinal que os gestores estão fazendo tudo o que podem para compensar o ambiente mais fraco no preço das commodities, nós continuamos a acreditar que o cenário negativo para os preços das commodities continuarão a pressionar os preços da ação da companhia no médio prazo", disse Assumpção.

A Vale registrou prejuízo líquido de 9,538 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2015, terceiro trimestre consecutivo de perdas para a companhia, ante lucro de 5,909 bilhões no mesmo período de 2014.

Em reais, o Ebitda ajustado da companhia somou 4,635 bilhões de reais no primeiro trimestre, ante 9,572 bilhões no mesmo período de 2014.

Veja também

São Paulo - As reações iniciais de analistas após a divulgação do balanço da mineradora Vale na manhã desta quinta-feira foram mistas, com destaques positivo para a redução de custo e negativo para a queda nos preços do minério de ferro, principal fonte de receita da companhia.

"Os números mostram duas tendências claras: um óbvio efeito negativo da baixa geral dos preços das commodities e um grande esforço da direção para entregar cortes de custos e disciplina de capital", disse o analista analista Rodolfo Angele, do JPMorgan Securities, em relatório. "Nós esperamos uma reação negativa aos números anunciados."

"O comentário inicial é de que os resultados não foram bons", disse o Credit Suisse, em email a clientes.

"A surpresa positiva veio da redução de custos, mas boa parte disto aparentemente está relacionada ao câmbio... O foco do mercado deve continuar nos volumes e no preço do minério."

O Bank of America Merrill Lynch destacou que o Ebitda ajustado da companhia, importante indicador da geração de caixa, somou 1,45 bilhão de dólares, no primeiro trimestre, 3 por cento abaixo do consenso do mercado, de 1,5 bilhão.

"A performance de custo no minério de ferro foi positiva e os preços realizados ficaram em linha", destacou o BofA.

Já o analista de metais e mineração do Itaú BBA Marcos Assumpção também salientou que o Ebitda ajustado da Vale veio abaixo da expectativa.

Por outro lado, disse que foi positiva a "sólida performance de custos no minério de ferro".

"Mesmo recebendo bem a performance positiva da Vale em custos e acreditando que os resultados alcançados são mais uma vez sinal que os gestores estão fazendo tudo o que podem para compensar o ambiente mais fraco no preço das commodities, nós continuamos a acreditar que o cenário negativo para os preços das commodities continuarão a pressionar os preços da ação da companhia no médio prazo", disse Assumpção.

A Vale registrou prejuízo líquido de 9,538 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2015, terceiro trimestre consecutivo de perdas para a companhia, ante lucro de 5,909 bilhões no mesmo período de 2014.

Em reais, o Ebitda ajustado da companhia somou 4,635 bilhões de reais no primeiro trimestre, ante 9,572 bilhões no mesmo período de 2014.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoMineradorasPrejuízoSiderúrgicasVale

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame