Economia

Reação do Brasil aos EUA não mudará, diz Tombini

Presidente do BC lembrou que o Brasil tem um colchão de mais de US$ 375 bilhões em reservas internacionais

Tombini em reunião do G20: "Oferecemos proteção contra as variações cambiais para fazer com que esse ajuste nos preços relativos seja absorvido com tranquilidade no País", disse (Getty Images)

Tombini em reunião do G20: "Oferecemos proteção contra as variações cambiais para fazer com que esse ajuste nos preços relativos seja absorvido com tranquilidade no País", disse (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2014 às 10h36.

Sydney - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez uma avaliação bastante positiva sobre a estratégia adotada pelo Brasil para reagir à turbulência gerada pela normalização da política monetária nos Estados Unidos. Ao lembrar do aumento do juro, câmbio flutuante e, mais recentemente, do corte do Orçamento, Tombini disse que "não há reparo" a ser feito.

"O Brasil tem adotado políticas bastante clássicas no enfrentamento dessa situação de transição: ajuste da política monetária, flexibilidade no câmbio e, agora, foi anunciado o corte do Orçamento. Ou seja, um aperto na política", disse durante entrevista no fim das reuniões do G-20 neste domingo na Austrália.

Além disso, o presidente do BC lembrou que o Brasil também tem um colchão de mais de US$ 375 bilhões em reservas internacionais e que parte desse volume foi acumulado durante o período de forte ingresso de capitais estrangeiros. "De forma que oferecemos proteção contra as variações cambiais para fazer com que esse ajuste nos preços relativos seja absorvido com tranquilidade no País", disse.

"Esse é mais ou menos o receituário que a gente já vem fazendo. Ou seja, não há reparo nesse sentido", disse.

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