Exame Logo

Rabobank aponta para queda nos preços de soja e milho

No mesmo período, fortes exportações e seca no Brasil fizeram disparar as cotações domésticas e as perspectivas de embarques para o segundo semestre

Rabobank: chuvas excessivas em importantes áreas de soja da Argentina antes da colheita, em março e abril, dispararam um rali nos preços do grão e do farelo (Matthew Lloyd/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 10h03.

Cingapura - Operadores do mercado de soja e milho já precificaram riscos dos impactos do clima adverso às lavouras da América do Sul, e as cotações podem sofrer pressões de queda, disse nesta segunda-feira o presidente do banco Rabobank de Cingapura.

Chuvas excessivas em importantes áreas de soja da Argentina antes da colheita, em março e abril, dispararam um rali nos preços do grão e do farelo.

No mesmo período, fortes exportações e seca no Brasil fizeram disparar as cotações domésticas e as perspectivas de embarques para o segundo semestre.

"Os preços da soja e do milho já incluem os últimos acontecimentos, de seca no Brasil e enchentes na Argentina", disse à Reuters Marcel van Doremaele, diretor do banco em Cingapura.

"Nós temos uma visão ligeiramente baixista em muitos desses grãos no momento e avaliamos que os mercados estão um pouco exagerados." O Rabobank é especializado em commodities, com um foco em alimentos e agricultura.

Os contrato futuros da soja na bolsa de Chicago saltaram 22% ante mínimas atingidas em abril, enquanto o farelo de soja acumula alta de quase 60%. Já o milho subiu para o maior patamar em 10 meses na semana passada.

"Nós temos visto muitos fundos de investimentos nestas áreas que passaram de posições líquidas vendidas para posições líquidas compradas", acrescentou o executivo.

Veja também

Cingapura - Operadores do mercado de soja e milho já precificaram riscos dos impactos do clima adverso às lavouras da América do Sul, e as cotações podem sofrer pressões de queda, disse nesta segunda-feira o presidente do banco Rabobank de Cingapura.

Chuvas excessivas em importantes áreas de soja da Argentina antes da colheita, em março e abril, dispararam um rali nos preços do grão e do farelo.

No mesmo período, fortes exportações e seca no Brasil fizeram disparar as cotações domésticas e as perspectivas de embarques para o segundo semestre.

"Os preços da soja e do milho já incluem os últimos acontecimentos, de seca no Brasil e enchentes na Argentina", disse à Reuters Marcel van Doremaele, diretor do banco em Cingapura.

"Nós temos uma visão ligeiramente baixista em muitos desses grãos no momento e avaliamos que os mercados estão um pouco exagerados." O Rabobank é especializado em commodities, com um foco em alimentos e agricultura.

Os contrato futuros da soja na bolsa de Chicago saltaram 22% ante mínimas atingidas em abril, enquanto o farelo de soja acumula alta de quase 60%. Já o milho subiu para o maior patamar em 10 meses na semana passada.

"Nós temos visto muitos fundos de investimentos nestas áreas que passaram de posições líquidas vendidas para posições líquidas compradas", acrescentou o executivo.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesMilhoSoja

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame