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Quem ganha, quem perde e quanto custa o frio extremo nos EUA

Temperaturas congelantes nos Estados Unidos já causaram US$ 5 bilhões em perdas, mas alguns setores conseguem lucrar com a situação

Gelo se acumula nas margens do lago Michigan, com Chicago ao fundo (Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 15h31.

São Paulo - O "vórtice polar" que tomou conta dos Estados Unidos gerou vítimas, imagens impressionantes e as temperaturas mais baixas em quatro décadas.

Além do desconforto, o frio está causando também um impacto na economia maior do que o de qualquer outro fenômeno natural desde o furacão Sandy.

De acordo com a consultoria Planalytics, especializada nos efeitos do clima sobre negócios, US$ 5 bilhões já foram perdidos até agora.

Perdedores

O impacto do frio extremo ocorre de várias maneiras. Estradas fechadas, mais de 19 mil voos cancelados desde o início do ano e a impossibilidade de chegar ao trabalho ou à escola significam menos produtividade.

A falta de mobilidade - e a preguiça de sair de casa - também significam perdas para shopping centers, lojas de departamento, centros de entretenimento e restaurantes.

De acordo com o Goldman Sachs, o frio pode ter sido uma das causas de vendas mais fracas de automóveis em dezembro e deve fazer com que o próximo número de criação de empregos venha abaixo da sua tendência esperada.


E nem todos os efeitos são sentidos de imediato: as contas de aquecimento residencial, que só devem chegar daqui a um mês ou mais, prometem um susto para os moradores da região.

Vencedores

Mas nem todos perdem com o frio. Lojas de conveniência, serviços de delivery e empresas de comércio e vídeo online são alguns exemplos dos favorecidos.

A Planalytics verificou também o crescimento na venda de alguns produtos e serviços na comparação com a mesma semana do ano passado. Veja na tabela:

Produto/ServiçoAumento
Remoção de neve161%
Derretidor de gelo141%
Aquecedor portátil83%
Roupas isolantes36%
Lenha31%
Botas de inverno24%
Cachecóis, chapéus e luvas21%
Eletricidade/aquecimento de casa12%
Bateria automotiva11%
Cereal quente9%
Jaquetas8%
Bebidas quentes7%
Alpiste6%

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São Paulo - O "vórtice polar" que tomou conta dos Estados Unidos gerou vítimas, imagens impressionantes e as temperaturas mais baixas em quatro décadas.

Além do desconforto, o frio está causando também um impacto na economia maior do que o de qualquer outro fenômeno natural desde o furacão Sandy.

De acordo com a consultoria Planalytics, especializada nos efeitos do clima sobre negócios, US$ 5 bilhões já foram perdidos até agora.

Perdedores

O impacto do frio extremo ocorre de várias maneiras. Estradas fechadas, mais de 19 mil voos cancelados desde o início do ano e a impossibilidade de chegar ao trabalho ou à escola significam menos produtividade.

A falta de mobilidade - e a preguiça de sair de casa - também significam perdas para shopping centers, lojas de departamento, centros de entretenimento e restaurantes.

De acordo com o Goldman Sachs, o frio pode ter sido uma das causas de vendas mais fracas de automóveis em dezembro e deve fazer com que o próximo número de criação de empregos venha abaixo da sua tendência esperada.


E nem todos os efeitos são sentidos de imediato: as contas de aquecimento residencial, que só devem chegar daqui a um mês ou mais, prometem um susto para os moradores da região.

Vencedores

Mas nem todos perdem com o frio. Lojas de conveniência, serviços de delivery e empresas de comércio e vídeo online são alguns exemplos dos favorecidos.

A Planalytics verificou também o crescimento na venda de alguns produtos e serviços na comparação com a mesma semana do ano passado. Veja na tabela:

Produto/ServiçoAumento
Remoção de neve161%
Derretidor de gelo141%
Aquecedor portátil83%
Roupas isolantes36%
Lenha31%
Botas de inverno24%
Cachecóis, chapéus e luvas21%
Eletricidade/aquecimento de casa12%
Bateria automotiva11%
Cereal quente9%
Jaquetas8%
Bebidas quentes7%
Alpiste6%
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