Quem ganha, quem perde e quanto custa o frio extremo nos EUA
Temperaturas congelantes nos Estados Unidos já causaram US$ 5 bilhões em perdas, mas alguns setores conseguem lucrar com a situação
João Pedro Caleiro
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 15h31.
São Paulo - O "vórtice polar" que tomou conta dos Estados Unidos gerou vítimas, imagens impressionantes e as temperaturas mais baixas em quatro décadas.
Além do desconforto, o frio está causando também um impacto na economia maior do que o de qualquer outro fenômeno natural desde o furacão Sandy.
De acordo com a consultoria Planalytics, especializada nos efeitos do clima sobre negócios, US$ 5 bilhões já foram perdidos até agora.
Perdedores
O impacto do frio extremo ocorre de várias maneiras. Estradas fechadas, mais de 19 mil voos cancelados desde o início do ano e a impossibilidade de chegar ao trabalho ou à escola significam menos produtividade.
A falta de mobilidade - e a preguiça de sair de casa - também significam perdas para shopping centers, lojas de departamento, centros de entretenimento e restaurantes.
De acordo com o Goldman Sachs, o frio pode ter sido uma das causas de vendas mais fracas de automóveis em dezembro e deve fazer com que o próximo número de criação de empregos venha abaixo da sua tendência esperada.
E nem todos os efeitos são sentidos de imediato: as contas de aquecimento residencial, que só devem chegar daqui a um mês ou mais, prometem um susto para os moradores da região.
Vencedores
Mas nem todos perdem com o frio. Lojas de conveniência, serviços de delivery e empresas de comércio e vídeo online são alguns exemplos dos favorecidos.
A Planalytics verificou também o crescimento na venda de alguns produtos e serviços na comparação com a mesma semana do ano passado. Veja na tabela:
Produto/Serviço | Aumento |
---|---|
Remoção de neve | 161% |
Derretidor de gelo | 141% |
Aquecedor portátil | 83% |
Roupas isolantes | 36% |
Lenha | 31% |
Botas de inverno | 24% |
Cachecóis, chapéus e luvas | 21% |
Eletricidade/aquecimento de casa | 12% |
Bateria automotiva | 11% |
Cereal quente | 9% |
Jaquetas | 8% |
Bebidas quentes | 7% |
Alpiste | 6% |
São Paulo - O "vórtice polar" que tomou conta dos Estados Unidos gerou vítimas, imagens impressionantes e as temperaturas mais baixas em quatro décadas.
Além do desconforto, o frio está causando também um impacto na economia maior do que o de qualquer outro fenômeno natural desde o furacão Sandy.
De acordo com a consultoria Planalytics, especializada nos efeitos do clima sobre negócios, US$ 5 bilhões já foram perdidos até agora.
Perdedores
O impacto do frio extremo ocorre de várias maneiras. Estradas fechadas, mais de 19 mil voos cancelados desde o início do ano e a impossibilidade de chegar ao trabalho ou à escola significam menos produtividade.
A falta de mobilidade - e a preguiça de sair de casa - também significam perdas para shopping centers, lojas de departamento, centros de entretenimento e restaurantes.
De acordo com o Goldman Sachs, o frio pode ter sido uma das causas de vendas mais fracas de automóveis em dezembro e deve fazer com que o próximo número de criação de empregos venha abaixo da sua tendência esperada.
E nem todos os efeitos são sentidos de imediato: as contas de aquecimento residencial, que só devem chegar daqui a um mês ou mais, prometem um susto para os moradores da região.
Vencedores
Mas nem todos perdem com o frio. Lojas de conveniência, serviços de delivery e empresas de comércio e vídeo online são alguns exemplos dos favorecidos.
A Planalytics verificou também o crescimento na venda de alguns produtos e serviços na comparação com a mesma semana do ano passado. Veja na tabela:
Produto/Serviço | Aumento |
---|---|
Remoção de neve | 161% |
Derretidor de gelo | 141% |
Aquecedor portátil | 83% |
Roupas isolantes | 36% |
Lenha | 31% |
Botas de inverno | 24% |
Cachecóis, chapéus e luvas | 21% |
Eletricidade/aquecimento de casa | 12% |
Bateria automotiva | 11% |
Cereal quente | 9% |
Jaquetas | 8% |
Bebidas quentes | 7% |
Alpiste | 6% |