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Protestos e greve ocorrem na Grécia contra novos cortes

Cerca de 10.000 pessoas se manifestaram em Atenas e 3.500 em Tessalônica, segundo a polícia

Pessoas participam de protesto do Dia do Trabalho em Atenas, a Grécia: governo espera chegar a um acordo global no dia 22 de maio (Alkis Konstantinidis/Reuters)
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AFP

Publicado em 1 de maio de 2017 às 14h05.

Os sindicatos na Grécia marcaram este feriado de 1º de maio com desfiles e uma greve nacional de 24 horas contra as novas medidas de austeridade, impostas em troca seguir recebendo empréstimos internacionais.

Cerca de 10.000 pessoas se manifestaram em Atenas e 3.500 em Tessalônica, segundo a polícia.

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Com a greve, que coincide com um feriado no país, a maioria das lojas estava fechada, assim como os serviços públicos, enquanto o tráfego de barcos e trens foi interrompido.

"Devemos recuperar tudo o que nos roubaram durante a crise", declarou o chefe do Partido Comunista, Dimitis Kutsumbas. "Temos que cancelar todas as leis contra os trabalhadores (...) e eliminar unilateralmente a dívida" pública do país, acrescentou.

Os sindicatos convocaram uma greve geral para 17 de maio para protestar contra as novas medidas de austeridade.

"O governo e os credores asfixiaram o povo e os trabalhadores por sete anos", escreveu, por sua vez, o poderoso sindicato de funcionários públicos Adedy.

Sob a pressão de seus credores (União Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional), o governo concordou em abril em economizar 3,6 bilhões de euros, diminuindo as aposentadorias em 2019 e aumentando os impostos em 2020.

Essas medidas devem ser adotadas em meados de maio pelo Parlamento. O governo espera chegar a um acordo global no dia 22 de maio durante uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro.

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