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Programa de opções de café pode ter ágio para grão superior

Programa de contratos de opção, que poderá envolver a compra pelo governo de 3 milhões de sacas de café, foi anunciado na semana passada pela presidente

Café: objetivo do Brasil, maior produtor e exportador global de café, é sustentar os preços com o programa de opções (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 15h05.

São Paulo - O Conselho Nacional de Café (CNC) afirmou nesta sexta-feira que o programa de contratos de opção de venda de café, a ser lançado pelo governo, deverá prever um ágio em relação ao preço de referência para o produto de qualidade superior, assim como um deságio para o de menor qualidade.

O programa de contratos de opção, que poderá envolver a compra pelo governo de 3 milhões de sacas de café, foi anunciado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, mas detalhes ainda não foram oficializados.

A princípio, os contratos devem prever um preço de exercício de venda de 343 reais (referência) por saca de 60 kg.

No entanto, o CNC --entidade que representa os produtores-- acredita em um valor maior que o de referência para o produto de melhor qualidade.

"A boa notícia é que, compreendendo a situação da cafeicultura brasileira e atendendo a um pleito das lideranças do setor de produção, o governo deverá lançar o programa com ágio de preço para cafés superiores e deságio para cafés inferiores ao tipo 6", afirmou a entidade.

Se o café for do tipo 4, o valor seria superior a 343 reais, por exemplo. No caso de cafés tipo 7 ou 8, o preço seria inferior a 343 reais, indicou a entidade.

"Entendemos essa medida como positiva, uma vez que possibilita a participação de um maior número de produtores." O Ministério da Agricultura informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as condições para o lançamento dos contratos ainda estão sendo analisadas pela sua consultoria jurídica.

O objetivo do Brasil, maior produtor e exportador global de café, é sustentar os preços com o programa de opções.

Os preços do café no mercado internacional oscilam recentemente perto dos menores valores em quatro anos por conta de grandes safras esperadas para o Brasil.

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O programa de contratos de opção, que poderá envolver a compra pelo governo de 3 milhões de sacas de café, foi anunciado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, mas detalhes ainda não foram oficializados.

A princípio, os contratos devem prever um preço de exercício de venda de 343 reais (referência) por saca de 60 kg.

No entanto, o CNC --entidade que representa os produtores-- acredita em um valor maior que o de referência para o produto de melhor qualidade.

"A boa notícia é que, compreendendo a situação da cafeicultura brasileira e atendendo a um pleito das lideranças do setor de produção, o governo deverá lançar o programa com ágio de preço para cafés superiores e deságio para cafés inferiores ao tipo 6", afirmou a entidade.

Se o café for do tipo 4, o valor seria superior a 343 reais, por exemplo. No caso de cafés tipo 7 ou 8, o preço seria inferior a 343 reais, indicou a entidade.

"Entendemos essa medida como positiva, uma vez que possibilita a participação de um maior número de produtores." O Ministério da Agricultura informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as condições para o lançamento dos contratos ainda estão sendo analisadas pela sua consultoria jurídica.

O objetivo do Brasil, maior produtor e exportador global de café, é sustentar os preços com o programa de opções.

Os preços do café no mercado internacional oscilam recentemente perto dos menores valores em quatro anos por conta de grandes safras esperadas para o Brasil.

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