Produção siderúrgica brasileira segue em queda em 2016
Em julho, foi observada queda de 6% na produção brasileira de aço bruto em relação ao mesmo mês do ano passado
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2016 às 18h10.
Dados preliminares, divulgados hoje (19) pelo Instituto Aço Brasil (IABr), revelam que a produção siderúrgica brasileira mensal continua em trajetória de queda em 2016, comparativamente ao ano anterior.
Em julho, foi observada queda de 6% na produção brasileira de aço bruto (2,7 milhões de toneladas), em relação a igual mês do ano passado.
A produção mensal de laminados também mostrou redução, embora em percentual menor (0,4%), totalizando 1,9 milhão de toneladas. No acumulado do ano, a produção alcançou 17,6 milhões de toneladas de aço bruto e 12,1 milhões de toneladas de laminados, com redução de 12,0% e 12,7%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2015.
Seguindo a tendência de retração, as vendas para o mercado doméstico (14 milhões de toneladas) caíram 3,3% em relação a julho do ano passado, acumulando nos sete primeiros meses do ano redução de 13,9%, com total de 9,6 milhões de toneladas.
O consumo aparente nacional atingiu 1,5 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos em julho, resultado 11,6% inferior ao registrado no mesmo mês do ano anterior.
No acumulado janeiro/julho, o consumo aparente, com 10,5 milhões de toneladas, foi 22,1% menor que o do mesmo período de 2015.
Também as importações, que somaram 112 mil toneladas, tiveram queda em julho deste ano da ordem de 58,8%, contra igual mês de 2015, devido ao fraco consumo de aço gerado pela redução de demanda interna, informou o IABr.
Em termos de valor, a queda atingiu 53,1%. No ano, a redução em termos de volume de produtos importados totalizou 63,5% e, em valor, 59,8%.
Em relação às exportações de produtos siderúrgicos, o IABr revelou que, embora elas tenham mostrado queda de 39% em volume (896 mil toneladas) e de 38,3% em valor (US$ 403 milhões), em julho, frente a julho de 2015, no acumulado do ano, houve aumento de 5,3% nos embarques para o exterior, com um total de 7,6 milhões de toneladas. Já em valor (US$ 3 bilhões), foi apurada queda de 25% nas exportações no ano até julho, sobre o mesmo período de 2015.
Apesar dos números negativos, o Brasil segue na liderança do ranking de países produtores de aço bruto na América Latina, com cerca de 15 milhões de toneladas entre janeiro e junho de 2016, 13% a menos do que no mesmo período d ano passado.
O segundo lugar é ocupado pelo México, com quase 9 milhões de toneladas, resultado também inferior ao do primeiro semestre de 2015 em 4,4%.
As estatísticas do IABr mostram, ainda, que mesmo a China, líder mundial de produção de aço, experimentou retração na produção de 1,1% entre janeiro e junho deste ano, contra igual período do ano anterior, totalizando 399,5 milhões de toneladas.
Dados preliminares, divulgados hoje (19) pelo Instituto Aço Brasil (IABr), revelam que a produção siderúrgica brasileira mensal continua em trajetória de queda em 2016, comparativamente ao ano anterior.
Em julho, foi observada queda de 6% na produção brasileira de aço bruto (2,7 milhões de toneladas), em relação a igual mês do ano passado.
A produção mensal de laminados também mostrou redução, embora em percentual menor (0,4%), totalizando 1,9 milhão de toneladas. No acumulado do ano, a produção alcançou 17,6 milhões de toneladas de aço bruto e 12,1 milhões de toneladas de laminados, com redução de 12,0% e 12,7%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2015.
Seguindo a tendência de retração, as vendas para o mercado doméstico (14 milhões de toneladas) caíram 3,3% em relação a julho do ano passado, acumulando nos sete primeiros meses do ano redução de 13,9%, com total de 9,6 milhões de toneladas.
O consumo aparente nacional atingiu 1,5 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos em julho, resultado 11,6% inferior ao registrado no mesmo mês do ano anterior.
No acumulado janeiro/julho, o consumo aparente, com 10,5 milhões de toneladas, foi 22,1% menor que o do mesmo período de 2015.
Também as importações, que somaram 112 mil toneladas, tiveram queda em julho deste ano da ordem de 58,8%, contra igual mês de 2015, devido ao fraco consumo de aço gerado pela redução de demanda interna, informou o IABr.
Em termos de valor, a queda atingiu 53,1%. No ano, a redução em termos de volume de produtos importados totalizou 63,5% e, em valor, 59,8%.
Em relação às exportações de produtos siderúrgicos, o IABr revelou que, embora elas tenham mostrado queda de 39% em volume (896 mil toneladas) e de 38,3% em valor (US$ 403 milhões), em julho, frente a julho de 2015, no acumulado do ano, houve aumento de 5,3% nos embarques para o exterior, com um total de 7,6 milhões de toneladas. Já em valor (US$ 3 bilhões), foi apurada queda de 25% nas exportações no ano até julho, sobre o mesmo período de 2015.
Apesar dos números negativos, o Brasil segue na liderança do ranking de países produtores de aço bruto na América Latina, com cerca de 15 milhões de toneladas entre janeiro e junho de 2016, 13% a menos do que no mesmo período d ano passado.
O segundo lugar é ocupado pelo México, com quase 9 milhões de toneladas, resultado também inferior ao do primeiro semestre de 2015 em 4,4%.
As estatísticas do IABr mostram, ainda, que mesmo a China, líder mundial de produção de aço, experimentou retração na produção de 1,1% entre janeiro e junho deste ano, contra igual período do ano anterior, totalizando 399,5 milhões de toneladas.