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Previsão da ACSP é que varejo cresça entre 1% e 2% em 2015

Expectativa é de um ajuste gradual e ele precisa ser transparente, na direção correta, para acalmar o mercado e resgatar a confiança, disse economista da ACSP

Varejo: situação em 2015 é importante para definir futuro econômico dos próximos anos, segundo economista (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 15h01.

São Paulo - Com um cenário de ajustes na política econômica no ano que vem, a expectativa dos economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para 2015 é que o varejo brasileiro mantenha os patamares atuais de crescimento - entre 1% e 2%.

"Dependendo da severidade do ajuste, a perspectiva pode ser de crescimento menor. Se o ajuste for mais gradual, que permita o crescimento do PIB entre 0,5% e 1%, podemos esperar as vendas do varejo, no cenário geral, com crescimento de até 2%", afirmou o economista-chefe da instituição, Marcelo Solimeo.

Para Solimeo, o mais importante a ser feito no ano que vem é manter a transparência no processo econômico.

"A expectativa é de um ajuste gradual e ele precisa ser transparente, na direção correta, para acalmar o mercado e resgatar a confiança", afirmou.

Segundo ele, a situação no ano que vem é importante para definir o futuro econômico dos próximos anos.

"2015 já foi. Temos que pensar nessas mudanças, num ano de ajuste, para pensarmos nos anos seguintes", disse.

O economista destacou a credibilidade dos nomes indicados pela presidente Dilma Rousseff para a condução da política econômica.

Segundo ele, o ministro indicado para a Fazenda, Joaquim Levy, é conhecido por fazer cortes e ajustes. "Ele tem experiência", disse.

Além disso, Nelson Barbosa, indicado para a pasta de Planejamento e o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que deve permanecer no cargo, na visão do economista, são "técnicos competentes".

"A expectativa é que essa equipe tenha condições de atuar com autonomia."

O economista Ulisses Ruiz Gamboa também elogiou a futura equipe econômica e disse que as expectativas são boas.

"Há uma esperança de que se possa recuperar a credibilidade da política econômica e que isso melhore a confiança do consumidor e do empresário", afirmou.

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"Dependendo da severidade do ajuste, a perspectiva pode ser de crescimento menor. Se o ajuste for mais gradual, que permita o crescimento do PIB entre 0,5% e 1%, podemos esperar as vendas do varejo, no cenário geral, com crescimento de até 2%", afirmou o economista-chefe da instituição, Marcelo Solimeo.

Para Solimeo, o mais importante a ser feito no ano que vem é manter a transparência no processo econômico.

"A expectativa é de um ajuste gradual e ele precisa ser transparente, na direção correta, para acalmar o mercado e resgatar a confiança", afirmou.

Segundo ele, a situação no ano que vem é importante para definir o futuro econômico dos próximos anos.

"2015 já foi. Temos que pensar nessas mudanças, num ano de ajuste, para pensarmos nos anos seguintes", disse.

O economista destacou a credibilidade dos nomes indicados pela presidente Dilma Rousseff para a condução da política econômica.

Segundo ele, o ministro indicado para a Fazenda, Joaquim Levy, é conhecido por fazer cortes e ajustes. "Ele tem experiência", disse.

Além disso, Nelson Barbosa, indicado para a pasta de Planejamento e o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que deve permanecer no cargo, na visão do economista, são "técnicos competentes".

"A expectativa é que essa equipe tenha condições de atuar com autonomia."

O economista Ulisses Ruiz Gamboa também elogiou a futura equipe econômica e disse que as expectativas são boas.

"Há uma esperança de que se possa recuperar a credibilidade da política econômica e que isso melhore a confiança do consumidor e do empresário", afirmou.

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