Premiê russo quer crédito mais barato como estímulo
País não irá abandonar a cautela fiscal para superar a pressão na economia proveniente das fracas exportações
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 11h47.
Moscou - A Rússia tem que impulsionar o fluxo de crédito para as empresas a fim de promover uma recuperação conduzida pelo investimento, mas não irá abandonar a cautela fiscal para superar a pressão na economia proveniente das fracas exportações, disse o primeiro-ministro do país, Dmitry Medvedev.
Em entrevista à Reuters, o ex-presidente disse que não vê contradição entre a consolidação fiscal e o desenvolvimento econômico, e disse que o governo irá avançar com a privatização a um custo correto.
A prioridade, disse ele, é impulsionar o crescimento, o qual destacou estar muito baixo em nível esperado de menos de 2 por cento neste ano, após ter registrado média de cerca de 7 por cento em grande parte da década antes da crise global de 2008 a 2009.
"O que estamos planejando fazer? Uma série de medidas é claro, mas não há fórmula mágica para impulsionar o crescimento. Em qualquer caso, se houver, não sabemos qual é", disse Medvedev em entrevista na quinta-feira.
Medvedev, 48, disse que um primeiro passo vital para afastar a economia de 2 trilhões de dólares da recessão é garantir fluxos de crédito acessíveis à economia.
Essa postura fica desalinhada com a da nova presidente do banco central russo, Elvira Nabiullina, que disse que o crédito mais barato pode não ajudar a economia e que pode ser contraproducente.
O governo russo tem aprovado medidas para tornar o crédito mais acessível, abrandando regulações de securitizações para tornar os empréstimos disponíveis para pequenas empresas, e melhorando o financiamento dos programas de empréstimo a pequenas empresas do banco estatal de desenvolvimento VEB.
Moscou - A Rússia tem que impulsionar o fluxo de crédito para as empresas a fim de promover uma recuperação conduzida pelo investimento, mas não irá abandonar a cautela fiscal para superar a pressão na economia proveniente das fracas exportações, disse o primeiro-ministro do país, Dmitry Medvedev.
Em entrevista à Reuters, o ex-presidente disse que não vê contradição entre a consolidação fiscal e o desenvolvimento econômico, e disse que o governo irá avançar com a privatização a um custo correto.
A prioridade, disse ele, é impulsionar o crescimento, o qual destacou estar muito baixo em nível esperado de menos de 2 por cento neste ano, após ter registrado média de cerca de 7 por cento em grande parte da década antes da crise global de 2008 a 2009.
"O que estamos planejando fazer? Uma série de medidas é claro, mas não há fórmula mágica para impulsionar o crescimento. Em qualquer caso, se houver, não sabemos qual é", disse Medvedev em entrevista na quinta-feira.
Medvedev, 48, disse que um primeiro passo vital para afastar a economia de 2 trilhões de dólares da recessão é garantir fluxos de crédito acessíveis à economia.
Essa postura fica desalinhada com a da nova presidente do banco central russo, Elvira Nabiullina, que disse que o crédito mais barato pode não ajudar a economia e que pode ser contraproducente.
O governo russo tem aprovado medidas para tornar o crédito mais acessível, abrandando regulações de securitizações para tornar os empréstimos disponíveis para pequenas empresas, e melhorando o financiamento dos programas de empréstimo a pequenas empresas do banco estatal de desenvolvimento VEB.