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Preços dos alimentos atingem menor nível em cinco anos

A situação é provocada por reservas "excepcionalmente" abundantes após a colheita de 2014 e servirá para compensar o ligeiro declínio previsto para este ano

Alimentos: em abril, o índice da FAO de produtos alimentares caiu 1,2% em relação ao mês anterior, atingindo o nível de 2010, com 171 pontos (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 13h29.

Paris - Os preços dos alimentos prosseguiram em abril com a tendência de queda, com uma baixa de 19% em relação ao ano anterior, de modo que as importações globais devem cair ao menor nível em cinco anos, de acordo com estimativas da FAO divulgadas nesta quinta-feira.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), esta situação é provocada por reservas "excepcionalmente" abundantes após a colheita de 2014 e servirá para compensar o ligeiro declínio previsto para este ano.

A FAO, que publicou o relatório bianual sobre os mercados globais de alimentos, indica que a produção de cereais neste ano será de 1,5% a menos do que no ano passado, essencialmente devido à redução nas superfícies de plantações de milho. No entanto, o impacto será suavizado pelos níveis excepcionalmente altos das reservas existentes.

As culturas serão cerca de 5% mais elevadas do que a média em cinco anos.

"Se as condições meteorológicas normais permanecerem no restante da temporada", 2,5 bilhões de toneladas serão colhidas, prevê a FAO.

Dada a oferta abundante, a queda dos preços dos transportes e o nível do dólar, "a fatura da importação de alimentos atingirá o menor nível em cinco anos", diz o relatório.

Em abril, o índice da FAO de produtos alimentares caiu 1,2% em relação ao mês anterior, atingindo o nível de 2010, com 171 pontos.

Em um ano, o índice caiu 19%.

Os preços dos produtos lácteos são aquelas que caíram mais, seguidos pelo açúcar, cereais e óleos vegetais. Somente os preços da carne aumentaram em abril, seu primeiro aumento desde agosto de 2014.

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Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), esta situação é provocada por reservas "excepcionalmente" abundantes após a colheita de 2014 e servirá para compensar o ligeiro declínio previsto para este ano.

A FAO, que publicou o relatório bianual sobre os mercados globais de alimentos, indica que a produção de cereais neste ano será de 1,5% a menos do que no ano passado, essencialmente devido à redução nas superfícies de plantações de milho. No entanto, o impacto será suavizado pelos níveis excepcionalmente altos das reservas existentes.

As culturas serão cerca de 5% mais elevadas do que a média em cinco anos.

"Se as condições meteorológicas normais permanecerem no restante da temporada", 2,5 bilhões de toneladas serão colhidas, prevê a FAO.

Dada a oferta abundante, a queda dos preços dos transportes e o nível do dólar, "a fatura da importação de alimentos atingirá o menor nível em cinco anos", diz o relatório.

Em abril, o índice da FAO de produtos alimentares caiu 1,2% em relação ao mês anterior, atingindo o nível de 2010, com 171 pontos.

Em um ano, o índice caiu 19%.

Os preços dos produtos lácteos são aquelas que caíram mais, seguidos pelo açúcar, cereais e óleos vegetais. Somente os preços da carne aumentaram em abril, seu primeiro aumento desde agosto de 2014.

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