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Preços ao produtor sobem com maior alta da série histórica

Das 23 atividades monitoradas, 19 tiveram variações positivas de preços em março na comparação mensal

Dólares: "muito disso se justifica pelo dólar, que tem efeito sobre alguns setores", disse o gerente da pesquisa Alexandre Brandão (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 10h06.

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP) acelerou a alta a 1,93 por cento em março, ante 0,26 por cento em fevereiro, registrando a maior variação da série histórica iniciada em janeiro de 2010, diante da valorização do dólar .

Nos 12 meses até março, o IPP acumula avanço de 4,94 por cento, de acordo com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Das 23 atividades monitoradas, 19 tiveram variações positivas de preços em março na comparação mensal, com destaque para os avanços registrados por outros equipamentos de transporte (7,86 por cento), fumo (5,58 por cento), outros produtos químicos (5,56 por cento) e papel e celulose (4,91 por cento).

"Muito disso se justifica pelo dólar, que tem efeito sobre alguns setores. Um deles é o químico, onde o impacto se dá basicamente nos fertilizantes. O Brasil importa muito fertilizante e os preços internos acabam refletindo os preços externos", disse à Reuters o gerente da pesquisa Alexandre Brandão.

Em março, o dólar acumulou alta de 11,7 por cento sobre o real, o que segundo Brandão também influencia setores como fumo e papel e celulose, que têm contratos dolarizados.

Ele ainda citou a entressafra da cana-de-açúcar, com impacto nos preços de açúcar e álcool.

Segundo o IBGE, os maiores impactos sobre o IPP de março foram exercidos por outros produtos químicos (0,57 ponto percentual), alimentos (0,35 p.p.), metalurgia (0,21 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,18 p.p.).

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Nos 12 meses até março, o IPP acumula avanço de 4,94 por cento, de acordo com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Das 23 atividades monitoradas, 19 tiveram variações positivas de preços em março na comparação mensal, com destaque para os avanços registrados por outros equipamentos de transporte (7,86 por cento), fumo (5,58 por cento), outros produtos químicos (5,56 por cento) e papel e celulose (4,91 por cento).

"Muito disso se justifica pelo dólar, que tem efeito sobre alguns setores. Um deles é o químico, onde o impacto se dá basicamente nos fertilizantes. O Brasil importa muito fertilizante e os preços internos acabam refletindo os preços externos", disse à Reuters o gerente da pesquisa Alexandre Brandão.

Em março, o dólar acumulou alta de 11,7 por cento sobre o real, o que segundo Brandão também influencia setores como fumo e papel e celulose, que têm contratos dolarizados.

Ele ainda citou a entressafra da cana-de-açúcar, com impacto nos preços de açúcar e álcool.

Segundo o IBGE, os maiores impactos sobre o IPP de março foram exercidos por outros produtos químicos (0,57 ponto percentual), alimentos (0,35 p.p.), metalurgia (0,21 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,18 p.p.).

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