Preço médio da cesta básica em SP sobe 2,86%, diz Fipe
O resultado ficou bem acima da taxa de inflação apurada na capital paulista no sexto mês do ano, de 0,65%
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2016 às 17h32.
São Paulo - A cesta básica na cidade de São Paulo ficou em média 2,86% mais cara em junho, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).
O resultado ficou bem acima da taxa de inflação apurada na capital paulista no sexto mês do ano, de 0,65%. O valor médio da cesta de produtos básicos na cidade foi de R$ 463,28. Ou seja, mais de 46% do salário mínimo de SP, que é de R$ 1 mil.
De janeiro a junho, a cesta básica na capital paulista acumula variação positiva de 8,88% e, no acumulado de 12 meses terminados em junho, de 15,39%.
Os resultados estão acima das altas acumuladas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) nos períodos, de 5,00% (no ano) e 10,18% (em 12 meses).
O levantamento da cesta básica da Fipe apura os preços de 51 produtos, número bastante inferior aos 468 itens do IPC. Na cesta, são coletados os preços de 41 itens do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza.
A instituição divide a cidade em seis regiões, conforme o poder aquisitivo e a localização. A zona Sul e a zona Leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.
No IPC de junho, um dos itens que mais pressionaram a inflação e que também integra a cesta básica foi o feijão, que ficou 39,47% mais caro. Só neste ano, de janeiro a junho, a alta acumulada é de 74,91% e, em 12 meses até junho, de 93,56%.
"Os preços dos alimentos aceleraram bastante em junho e ainda devem pressionar a inflação de julho. Talvez no fim do mês é que possa vir algum alívio", estimou o coordenador do IPC-Fipe e da coleta da cesta básica, André Chagas.
O maior valor da cesta básica, apurado na zona Oeste (região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros), foi de R$ 470,14, o que representou uma alta mensal de 2,91%.
Já o valor mais em conta, de R$ 452,41, que significou uma elevação de 5,32% em relação a maio, foi pago pelos moradores da zona Leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel).
Na zona Leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), o preço pago pela cesta básica atingiu R$ 466,16 em junho.
Na zona Norte, que considera bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a elevação foi de 2,34%, com o preço médio chegando a R$ 467,66 em junho.
Na zona Sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim Bibi e Santo Amaro, o valor da cesta ficou em R$ 467,62. O resultado apurado ficou acima do registrado na zona Sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), que alcançou R$ 455,69.
Porém, nessa segunda região da cidade a cesta básica teve uma alta de 3,00% no sexto mês do ano, ficando bem acima do aumento médio de 1,04% visto na zona Sul 1.
São Paulo - A cesta básica na cidade de São Paulo ficou em média 2,86% mais cara em junho, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).
O resultado ficou bem acima da taxa de inflação apurada na capital paulista no sexto mês do ano, de 0,65%. O valor médio da cesta de produtos básicos na cidade foi de R$ 463,28. Ou seja, mais de 46% do salário mínimo de SP, que é de R$ 1 mil.
De janeiro a junho, a cesta básica na capital paulista acumula variação positiva de 8,88% e, no acumulado de 12 meses terminados em junho, de 15,39%.
Os resultados estão acima das altas acumuladas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) nos períodos, de 5,00% (no ano) e 10,18% (em 12 meses).
O levantamento da cesta básica da Fipe apura os preços de 51 produtos, número bastante inferior aos 468 itens do IPC. Na cesta, são coletados os preços de 41 itens do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza.
A instituição divide a cidade em seis regiões, conforme o poder aquisitivo e a localização. A zona Sul e a zona Leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.
No IPC de junho, um dos itens que mais pressionaram a inflação e que também integra a cesta básica foi o feijão, que ficou 39,47% mais caro. Só neste ano, de janeiro a junho, a alta acumulada é de 74,91% e, em 12 meses até junho, de 93,56%.
"Os preços dos alimentos aceleraram bastante em junho e ainda devem pressionar a inflação de julho. Talvez no fim do mês é que possa vir algum alívio", estimou o coordenador do IPC-Fipe e da coleta da cesta básica, André Chagas.
O maior valor da cesta básica, apurado na zona Oeste (região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros), foi de R$ 470,14, o que representou uma alta mensal de 2,91%.
Já o valor mais em conta, de R$ 452,41, que significou uma elevação de 5,32% em relação a maio, foi pago pelos moradores da zona Leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel).
Na zona Leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), o preço pago pela cesta básica atingiu R$ 466,16 em junho.
Na zona Norte, que considera bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a elevação foi de 2,34%, com o preço médio chegando a R$ 467,66 em junho.
Na zona Sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim Bibi e Santo Amaro, o valor da cesta ficou em R$ 467,62. O resultado apurado ficou acima do registrado na zona Sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), que alcançou R$ 455,69.
Porém, nessa segunda região da cidade a cesta básica teve uma alta de 3,00% no sexto mês do ano, ficando bem acima do aumento médio de 1,04% visto na zona Sul 1.