Economia

Preço dos imóveis no Rio dispara com Olimpíada

A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 deflagrou uma alta no preço dos imóveis que espanta pela velocidade – jamais vista no mercado imobiliário carioca nem no de qualquer outra parte do país. Em dois meses, o aumento foi de 10%, taxa que costuma ser anual. As projeções do mercado […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2009 às 07h20.

A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 deflagrou uma alta no preço dos imóveis que espanta pela velocidade – jamais vista no mercado imobiliário carioca nem no de qualquer outra parte do país. Em dois meses, o aumento foi de 10%, taxa que costuma ser anual. As projeções do mercado dão conta de que, com o PIB do país crescendo e sem nenhuma nova crise no horizonte, os valores podem chegar, até os Jogos, ao dobro dos atuais em alguns bairros.

Se essa previsão se confirmar, a valorização dos imóveis no Rio vai ombrear com a de Barcelona. O impacto da Olimpíada no setor imobiliário da cidade espanhola, que sediou os Jogos em 1992, foi o maior até hoje observado. O detalhe relevante é que, no mercado carioca, os preços já são salgados.

Não há no Brasil metro quadrado tão caro quanto o dos edifícios da Avenida Delfim Moreira, debruçados sobre a Praia do Leblon: 25.000 reais. Esses valores devem crescer ainda mais. Muita gente já compra imóvel antecipando uma escalada – e, com isso, leva a profecia a se realizar. Outros veem se descortinar um negócio promissor. Resume Rodrigo Sancovsky, sócio da paulistana Fama, uma das maiores gestoras de fundos com investimento no mercado imobiliário: "O Rio deixou de ser patinho feio para se tornar um alvo prioritário".

 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE