Posse de Chávez pode ser adiada, diz vice
Hugo Chávez não é visto ou ouvido em público desde que viajou em dezembro para Cuba
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2013 às 08h26.
Caracas - O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na noite de sexta-feira que Hugo Chávez seguirá no cargo de presidente do país mesmo que a luta contra o câncer o impeça de tomar posse no dia 10 de janeiro para o novo mandato que conquistou nas eleições de outubro.
A declaração é o mais claro sinal até agora de que o governo prepara o terreno para adiar a cerimônia de posse, uma opção rejeitada pela oposição e que deve provocar uma tensa disputa política na Venezuela.
Chávez, de 58 anos, não é visto ou ouvido em público desde que viajou em dezembro para Cuba para ser submetido a uma quarta cirurgia contra um câncer na região pélvica. Ele sofreu uma hemorragia durante a operação e uma grave infecção respiratória em seguida, colocando em dúvidas suas chances de recuperação.
"Neste momento a interpretação que se dá sobre este evento é precisamente que o período constitucional 2013-1019 começa em 10 de janeiro", disse Maduro em entrevista com a emissora estatal de TV.
"O presidente Chávez é um presidente reeleito e continua em suas funções. A formalidade de seu juramento poderá resolver-se no Supremo Tribunal de Justiça no momento que o Supremo Tribunal de Justiça decidir, em coordenação com o chefe de Estado", acrescentou o vice, estabelecendo a posição mais firme até agora do governo sobre o assunto.
A Constituição da Venezuela determina que um presidente eleito deve prestar o juramento no dia 10 de janeiro perante a Assembleia Nacional.
Se por alguma causa externa não puder fazê-lo diante dos parlamentares, poderia fazer perante a suprema corte do país, de acordo com a carta magna. Se não puder tomar posse, uma junta médica deve declará-lo incapacitado e cabe ao presidente da Assembleia assumir temporariamente a Presidência e convocar novas eleições.
A postura da oposição é que se Chávez não puder assumir no dia 10, o presidente do Legislativo, que é controlado pelo partido do governo, deve convocar eleições em um prazo de 30 dias.
Caracas - O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na noite de sexta-feira que Hugo Chávez seguirá no cargo de presidente do país mesmo que a luta contra o câncer o impeça de tomar posse no dia 10 de janeiro para o novo mandato que conquistou nas eleições de outubro.
A declaração é o mais claro sinal até agora de que o governo prepara o terreno para adiar a cerimônia de posse, uma opção rejeitada pela oposição e que deve provocar uma tensa disputa política na Venezuela.
Chávez, de 58 anos, não é visto ou ouvido em público desde que viajou em dezembro para Cuba para ser submetido a uma quarta cirurgia contra um câncer na região pélvica. Ele sofreu uma hemorragia durante a operação e uma grave infecção respiratória em seguida, colocando em dúvidas suas chances de recuperação.
"Neste momento a interpretação que se dá sobre este evento é precisamente que o período constitucional 2013-1019 começa em 10 de janeiro", disse Maduro em entrevista com a emissora estatal de TV.
"O presidente Chávez é um presidente reeleito e continua em suas funções. A formalidade de seu juramento poderá resolver-se no Supremo Tribunal de Justiça no momento que o Supremo Tribunal de Justiça decidir, em coordenação com o chefe de Estado", acrescentou o vice, estabelecendo a posição mais firme até agora do governo sobre o assunto.
A Constituição da Venezuela determina que um presidente eleito deve prestar o juramento no dia 10 de janeiro perante a Assembleia Nacional.
Se por alguma causa externa não puder fazê-lo diante dos parlamentares, poderia fazer perante a suprema corte do país, de acordo com a carta magna. Se não puder tomar posse, uma junta médica deve declará-lo incapacitado e cabe ao presidente da Assembleia assumir temporariamente a Presidência e convocar novas eleições.
A postura da oposição é que se Chávez não puder assumir no dia 10, o presidente do Legislativo, que é controlado pelo partido do governo, deve convocar eleições em um prazo de 30 dias.